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15/06/2022 às 19h51min - Atualizada em 15/06/2022 às 19h51min

STF nega prisão domiciliar a padre acusado de estuprar crianças

Defesa de Nelson Koch, 54 anos, alegou problemas de saúde do pastor, mas argumentos foram negados pela ministra Rosa Weber.

REPÓRTER MT
Araguaia Notícia
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liberdade ao padre Nelson Koch, 54 anos, preso sob acusação estupro de vulnerável e importunação sexual, em Sinop (500 km de Cuiabá). A decisão foi publicada no Diário da Justiça nesta quarta-feira (15).

A defesa do padre encaminhou pedido ao STF solicitando que a prisão preventiva fosse revogada e substituída pela domiciliar, com aplicação de medidas cautelares. No documento, argumentou irregularidades no processo e ressaltou que o acusado possui problemas de saúde.

A magistrada não acolheu os argumentos e manteve a prisão do padre, que está detido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) desde o dia 18 de março.
Porém, a magistrada não acolheu os argumentos e manteve a prisão do padre.

“De qualquer modo, não comprovada a situação de vulnerabilidade concreta do paciente e inexistentes indicativos de negligência de medidas mitigadoras/preventivas quanto à sua saúde por parte do estabelecimento prisional. Ante o exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus”, disse.
Relembre o crime

Nelson Koch foi preso preventivamente em fevereiro deste ano, acusado de estuprar dois adolescentes. Por ser réu primário, foi solto no dia 21 de fevereiro, por força de habeas corpus.
No entanto, o religioso foi detido novamente no dia 18 de março. Nelson se apresentou na Gerência Estadual de Polinter e Capturas, em Cuiabá, acompanhado do advogado.

O primeiro adolescente a ser abusado, de 15 anos, relaotu ter sofrido estupros por 8 anos. Os abusos começaram quando ele tinha apenas 7.

Além dele, o padre abusou de um adolescente de 17 anos. Durante depoimento, o menor confirmou que o religioso praticou ato libidinoso nos últimos três anos.
Nas investigações, foram ouvidas quase 10 pessoas e outros abusos foram confirmados.

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