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26/05/2022 às 06h44min - Atualizada em 26/05/2022 às 06h44min

Preso assassino que após matar fazia cruzes com o sangue

Gazeta Digital 
ARAGUAIA NOTÍCIA



Condenado na Paraíba a 15 anos e apontado como o autor do assassinato de Roger André Soares da Silva, ocorrido em abril, no bairro Parque Cuiabá, em Cuiabá, criminoso foi preso na cidade Urupês (SP), nesta quarta-feira (25). Além de matar com requintes de crueldade, o assassino ainda fez cruzes com o sangue da vítma.  No homícido também cometido no estado nordestino, ele usou das mesmas características no cenário do crime.

O criminoso de 36 anos usava documentos falsos e estava em uma pousada. No momento da prisão, o autor do homicídio apresentava uma CNH falsa em nome de Paulo Soares de Melo. Além do mandado de prisão da Justiça de Mato Grosso pela morte de Roger André, contra o acusado há uma ordem de prisão da Comarca de Itaporanga, no interior da Paraíba. Lá, o  criminoso foi condenado a 15 anos por outro homicídio qualificado.

Além do mandado de prisão decretado pela Justiça de Mato Grosso pelo homicídio de Roger André, consta também uma ordem de prisão da Comarca de Itaporanga, no interior da Paraíba, onde o criminoso foi condenado a 15 anos por outro homicídio qualificado.

Crime em Cuiabá

O corpo de Roger André Soares, 29 anos, foi encontrado dentro de uma residência no bairro Parque Cuiabá. O corpo apresentava diversas perfurações provocadas por arma branca e, na sala da casa, os investigadores e peritos encontraram diversas manchas de sangue espalhadas no chão e paredes, indicando um cenário de 'filme de terror'.

A equipe da Polícia Civil apurou que a vítima não residia no local. Quem morava no local era o autor do crime, que teve o imóvel cedido pelo proprietário para moradia temporária. Ele usava um nome completamente diverso da identidade real.

O corpo de Roger André foi localizado pela neta do proprietário do imóvel, que declarou ter recebido um telefonema da antiga companheira do criminoso, residente na Paraíba, de que algo teria acontecido. A testemunha foi até o imóvel e não localizou o morador, avistando somente a vítima no ambiente com marcas de sangue e já em óbito, quando então acionou a polícia.

A Polícia Civil apurou ainda que o autor do crime já teria trabalhado em 2016 para o dono do imóvel onde ocorreu o assassinato. Ele reapareceu, muito tempo depois, procurando trabalho e um local para morar e contou ter tido problemas com a Justiça na Paraíba, mas que já teria cumprido parte da pena.

Durante a apuração sobre o homicídio, a equipe da DHPP averiguou que, antes do crime, o autor ficou bebendo em um bar da região do Parque Cuiabá, quando teve contato com a vítima. Após manterem relação sexual, os dois tiveram um desentendimento, contudo, o investigado chamou a vítima para ir até sua casa, onde tudo ocorreu.

Após o crime, o investigado pediu dinheiro à ex-mulher na Paraíba, porém ela teria negado ajuda.

A equipe responsável pela investigação realizou diversas oitivas e pesquisas, além do reconhecimento fotográfico, que apontou o suspeito como a pessoa que de fato morou na residência onde ocorreu o crime.

O dono do imóvel declarou à Polícia Civil que o suspeito teria trabalhado com ele em 2021, mas que nunca apresentou um documento de identificação e tinha um comportamento reservado e sem amizades.

Os policiais civis identificaram ainda que no dia 22 de abril, o investigado esteve no terminal rodoviário do Coxipó, sendo posteriormente reconhecido por fotografia por um funcionário da empresa prestadora de serviço do local.

Vida pregressa

A DHPP constatou que o homicídio praticado pelo investigado na Paraíba tinha aspectos semelhantes ao ocorrido em Cuiabá, onde a vítima da cidade de Itaporanga foi morta também com instrumento cortante e a cena apresentava considerável quantidade de sangue espalhado pelo local.

O investigado, de acordo com o inquérito na Paraíba, confessou o crime a umafamiliar e disse que 'se sentia bem quando matava'.

“Um fato que corrobora com isso e chamou a atenção na investigação da DHPP foi que o suspeito teria desenhado três cruzes na parede da residência, com sangue, indicando possivelmente que esta seria sua terceira vítima, ou outra simbologia que ainda não está devidamente esclarecida”, pontuou o delegado Olímpio Fernandes.

A DHPP também constatou outros boletins de ocorrência em que o suspeito figura como autor de ameaça com arma branca e de uma tentativa de homicídio, em Cuiabá.

Foi apurado que ele também é foragido de Pernambuco, onde teria cometido outro homicídio e teve a prisão cautelar decretada.

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