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13/04/2022 às 09h37min - Atualizada em 13/04/2022 às 09h37min

Estudante é preso pela PF acusado de planejar atentado contra colegas em Universidade

g1 Goiás
Estudante fez ameaças em carteira escolar, segundo a investigação da Polícia Federal em Jataí, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Federal
g1 Goiás via Araguaia Notícia

A Polícia Federal prendeu um aluno suspeito de planejar um atentado terrorista contra colegas universitários e servidores da Universidade Federal de Jataí (UFJ), no sudoeste de Goiás. A Operação Sicário foi realizada nesta terça-feira (12) para cumprir três mandados de busca e apreensão, além do mandado de prisão temporária cumprido na casa do estudante.

O nome do estudante não foi divulgado pela Polícia Federal. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar até a última atualização desta reportagem.

A UFJ disse em nota que recebeu a denúncia de uma suposta conduta irregular do aluno no final de março e comunicou imediatamente à Polícia Federal. A instituição informou ainda que todas as medidas necessárias e previstas no direito estão sendo adotadas (veja a íntegra ao final).

De acordo com a investigação, o estudante teria feito graves ameaças contra a comunidade universitária, quando foram identificados fortes indícios de que o aluno poderia realizar o atentado a qualquer momento.

A operação foi realizada depois de a própria universidade informar à Polícia Federal as ameaças feitas pelo universitário.

O investigado poderá responder pela prática do crime de realização de atos preparatórios de terrorismo, conforme o artigo 5º da Lei n. 13.260/2016, com pena de até 8 anos de prisão.

Nota da UFJ

A Universidade Federal de Jataí emitiu uma nota sobre o caso. Veja:

"No final do mês de março, a UFJ recebeu a denúncia de uma suposta conduta irregular perpetrada por um discente em desfavor de servidor(es) e alunos da instituição, o que foi comunicado imediatamente à Polícia Federal.
Registra-se, oportunamente, que todas as medidas necessárias e previstas nas normativas institucionais e no Direito Brasileiro estão sendo adotadas, concomitante à investigação policial.
No que concerne à identidade do aluno, neste momento (até a conclusão da investigação policial) entendemos ser necessário preservá-la."

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