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09/04/2022 às 18h24min - Atualizada em 09/04/2022 às 18h24min

CPI do Leite decide promover reuniões para debater o setor em Campinápolis e Confresa

Representante do Araguaia, o deputado Dr. Eugênio destacou a relevância da produção leiteira para a região Araguaia

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar possíveis infrações de ordem econômica na cadeia produtiva do leite e seus derivados em Mato Grosso se reunirá quinzenalmente às quartas-feiras, às 16h, na Assembleia Legislativa, e também promoverá reuniões em municípios do interior do estado. As decisões foram tomadas durante reunião realizada na manhã desta quinta-feira (7).

A decisão dos trabalhos foi tomada pelos deputados Gilberto Cattani (PL), presidente da CPI e os membros Dr. Eugênio (PSB) e Carlos Avallone (PSDB), que tambem decidiram que a comissão fará reuniões nos municípios de Campinápolis, Confresa, Terra Nova, Jaciara e Juara.

Além disso, o município de Quatro Marcos ou de Mirassol D’Oeste poderão entrar na lista, caso haja previsão no regimento interno para estender as visitas a seis municípios.

Representante do Araguaia, o deputado Dr. Eugênio destacou a relevância da produção leiteira para a região Araguaia, e informou que as audiências no interior do estado deverão ocorrer sempre às segundas-feiras.

“Hoje a região do Araguaia produz mais de 900 mil litros de leite, uma produção extremamente significativa. Temos uma cooperativa de leite extremamente forte ali no Médio Araguaia e também uma indústria de laticínio na região, então a produção do leite faz parte da cultura daquela região, mas os produtores não estão satisfeitos”, disse Eugenio.

O regimento interno da CPI deverá ser apresentado pela Procuradoria da Assembleia Legislativa da próxima reunião e, só então, o plano de trabalho será formalmente aprovado.

“A definição de um regimento interno é uma regra básica que já vem encartada na Constituição Federal e aí a Constituição Estadual reproduz, pelo princípio da simetria. Ele tem como objetivo evitar possíveis irregularidades, abusos, desvios e nulidades, então é necessário para que tudo obedeça ao princípio da legalidade”, explicou o procurador da ALMT, Álvaro Gonçalo de Oliveira.

Embora o prazo para encerramento da CPI seja de 180 dias, prorrogáveis por mais 180, Gilberto Cattani afirmou que pretende concluir os trabalhos em tempo menor. “Nós temos pressa. Eu também sou um produtor de leite e sei das necessidades que temos. Em segundo lugar, uma CPI não pode ser usada com cunho político, não é esse o nosso objetivo. Nosso objetivo é realmente resolver e eu acredito que a gente não precisa de muito tempo para isso”, declarou o assessor.

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