A mulher que atropelou e matou a frentista Poliana Gomes da Costa, de 31 anos, em um posto de combustível na Avenida 31 de Março, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, no início do mês, disse em depoimento à polícia, nesta semana, que estava mal, pois tinha acabado de receber a notícia da morte de um parente.
Ela parou no posto para abastecer e, quando manobrava para parar em outra bomba a pedido da vítima, atropelou e matou Poliana, com o carro em baixa velocidade, ao esmagar a trabalhadora em um muro. A motorista disse que no dia do acidente estava na igreja com a filha de 12 anos quando recebeu a informação de que o bisavô da menor que mora em Reserva do Cabaçal, a 412 km de Cuiabá, teria morrido.
Ao saber da morte, a mulher disse que seguiu a pé até a casa do irmão e, como estava desesperada, pegou escondido a chave do carro para ir à casa da avó da filha. Antes de chegar, ela passou no posto de combustível para abastecer. Além disso, ela informou que fugiu do local porque estava com a filha no carro e ficou com medo de ser agredida.
A frentista morreu após ser atropelada por uma motorista, no dia 5 de março. Poliana Gomes da Costa trabalhava no momento. Um vídeo das câmeras de segurança do local mostra o momento em que Poliana foi atingida, de maneira surpreendente, pelo carro.
As imagens mostram carro subindo em um meio-fio e atropelando a vítima, em seguida. Após o acidente, a motorista fugiu do local e abandonou o veículo. A mulher se apresentou à polícia no dia 7 de março, dois dias após o acidente. Ela não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Segundo a polícia, ela deve responder por homicídio culposo qualificado porque não tinha habilitação para dirigir e por fugir do local do acidente.
Entre no grupo do Araguaia Notícia no WhatsApp e receba notícias em tempo real CLIQUE AQUI