18/03/2022 às 09h45min - Atualizada em 18/03/2022 às 09h45min
Cacique, suspeito de receber dinheiro para arrendar áreas indígenas, tem bens bloqueados pela Justiça
Araguaia Notícia
G1 MT
ARAGUAIA NOTÍCIA A Justiça Federal de Mato Grosso determinou nesta quinta-feira (17) o bloqueio de bens do cacique Damião Paridzané, investigado pela Polícia Federal na Operação Res Capta, por suspeita de receber dinheiro em troca da concessão ilegal de áreas indígenas à fazendeiros.
A juíza da Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Barra do Garças, Danila Gonçalves de Almeida, destacou que o sequestro de bens demonstram o recebimento de valores indevidos pelo arrendamento ilegal de áreas de terras localizadas na Terra Indígena Marãiwatsédé.
"Razão pela qual, com fulcro nos artigos 125 a 132 do CPP, determino o bloqueio de todos os valores depositados nas contas vinculadas a Damião Paridzané", disse na decisão.
Agora, será feito o rastreio de todos os valores pelo Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbanjud). Todos os valores acima de R$ 48.480,00, estima-se que o cacique teria recebido R$ 900 mil.
A magistrada também determinou a realização de audiência de custódia de Jussielson Gonçalves Silva, Gerard Maxmiliano Rodrigues de Souza e Enoque Bento de Souza presos na operação desta quinta-feira.
O cacique teve uma caminhonete SW4 apreendida na Operação Res Capta, que teria recebido em troca do arrendamento de terras. Damião também é suspeito de receber R$ 900 mil por mês para autorizar fazendeiros a entrarem na terra.
Damião Paridzané é visto pela comunidade Xavante como a principal liderança na luta pelo território indígena.
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