04/03/2022 às 21h06min - Atualizada em 04/03/2022 às 21h06min

Justiça mantém prisão de servidor que matou homem em praça

Gabriel Carrijo foi morto a facadas na quarta-feira; acusado teve prisão convertida em preventiva

Midia News
ARAGUAIA NOTÍCIA
A Justiça manteve a prisão do servidor da Saúde municipal Carlos Eduardo Silva Bello Ribeiro, de 27 anos, que confessou ter matado Gabriel Carrijo Gonçalves, 20, a facadas.
 
O crime aconteceu na quarta-feira (2) em uma praça no Bairro Recanto dos Pássaros. 
 
A decisão, assinada após audiência de custódia, foi proferida pelo juiz Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, da 11ª Vara Criminal da Capital, nesta quinta-feira (3).
 
Carlos Eduardo foi preso em flagrante horas após o crime em sua casa. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
 
"Verifica-se que há prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, consoante se infere dos depoimentos dos policiais civis, das testemunhas que presenciaram o autuado arrastando a vítima para o local de mata onde foi encontrada, além da confissão do próprio flagrado, embora sob a alegação de legítima defesa”, consta na decisão.
 
Gabriel foi morto a facadas após uma briga. Carlos, que é servidor do Centro de Especialidades Médicas da Prefeitura de Cuiabá, afirma que foi até o local para fumar um cigarro de maconha, quando foi surpreendido por uma tentativa de assalto.
 
“Em razão de tais argumentos, inegável que o pedido de liberdade apresentado pela defesa do autuado não merece acolhida, notadamente porque fundado apenas no fato de o flagranteado possuir condições favoráveis e de ter agido em legítima defesa, o que, contudo, não ilide a decretação de sua prisão”, argumenta o juiz. 
 
Versões diferentes
 
Em depoimento na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Carlos afirmou que agiu em legítima defesa contra um assalto. Em sua versão, Gabriel foi até a praça e anunciou que era um roubo, exgindo o celular, carteira e o tênis. 
  
O delegado que investiga o caso, Anderson Veiga, afirmou ao MidiaNews que não descarta outras versões que estão sendo levantadas sobre o crime, inclusive a de discussão por dívidas com drogas.
 
“Tanto a versão de legítima defesa em relação a uma tentativa de roubo quanto outras versões que estão sendo levantadas, como, por exemplo, dívidas de drogas, desavença pessoal, também estão sendo consideradas”, disse.

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