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23/02/2022 às 18h56min - Atualizada em 23/02/2022 às 18h56min

Motorista denunciado por forçar passageira a masturbar é banido do 99 Pop

A mulher diz que foi obrigada a masturbar o motorista. Ele negou e registrou ocorrência contra ela

Repórter MT
ARAGUAIA NOTÍCIA
O motorista de aplicativo de 36 anos, acusado de abuso sexual contra uma passageira de 24 anos, durante uma corrida na madrugada de terça-feira (22), foi banido da empresa 99 Pop, em Cuiabá. A decisão foi divulgada na tarde desta quarta-feira (23), por meio de nota.

"A 99 lamenta profundamente o caso relatado pela passageira R.C., e assim que tomamos conhecimento, banimos o motorista", diz trecho de nota.

A vítima usou seu perfil nas redes sociais para denunciar que foi obrigada a masturbar o motorista durante a corrida. Ela também registrou um boletim de ocorrência contra o condutor e o caso deverá ser apurado pela Polícia Civil.

Na publicação, a jovem conta que estava na residência de uma amiga no bairro Jardim Industriário e utilizou o aplicativo da 99 Pop para solicitar um carro que pudesse a levar de volta para casa.

Por volta das 02h10 o condutor chegou e ela embarcou no carro junto com uma amiga. Segundo ela, no trajeto o motorista teria mudado a rota e ao perceber a mudança, ela teria solicitado que ele pegasse a Avenida das Torres para que pudesse chegar mais rápido em seu destino.

No entanto, o motorista teria ignorado o pedido. Ela disse que o homem entrou em uma rua ao lado do Posto São Matheus, que segundo a vítima, seria um lugar ermo e com matagal. Lá, ele teria forçado a jovem a o masturbar.

Também nas redes sociais, o acusado se manifestou negando o crime e disse que também registrou um boletim de ocorrência contra a vítima por calúnia e difamação.

A reportagem entrou em contato com a 99 Pop, que informou por meio de nota, que não compactua com qualquer forma de assédio ou violência sexual. Além disso, destacou que uma equipe está entrando em contato com a vítima para prestar toda assistência necessária.

"Mobilizamos uma equipe que está tentando contato com a Raquel para acolhimento e suporte necessários. Estamos disponíveis para colaborar com as investigações das autoridades, caso necessário. Temos uma política de tolerância zero em relação a qualquer forma de assédio ou violência sexual. A empresa dedica seus esforços na prevenção, proteção e acolhimento de todos os usuários da plataforma, principalmente para as mulheres", diz outro trecho da note.

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