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23/02/2022 às 10h52min - Atualizada em 23/02/2022 às 10h52min

Homem é condenado a 17 anos de prisão por matar mulher após jogar gasolina e atear fogo nela por ciúmes

Quando foi detido, em 2020, ele confessou crime à polícia e alegou que agiu por suspeitar que estivesse sendo traído. Na época, vítima chegou a ser levada para hospital, mas acabou morrendo.

G1 GO
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Um homem foi condenado, nesta terça-feira (22), a 17 anos e seis meses de prisão por matar a mulher, Ângela Silva Justino, de 39 anos, após jogar gasolina e atear fogo nela em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. Segundo a investigação, ele confessou o crime quando foi detido e alegou que agiu por ciúmes porque suspeitava que estivesse sendo traído. Não cabe recurso da decisão.

Em nota, a defesa de Altieres Bruno Silva, que está preso, disse que foi uma pena “justa”. O advogado explicou que, inicialmente, o acusado foi denunciado pelo crime de homicídio por quatro qualificadoras e por cárcere privado. Com isso, a defesa pediu o corte de duas das qualificadoras e do crime de cárcere privado, o que foi concedido.

O júri, que foi presidido pela juíza Ana Amélia Inácio Pinheiro, começou às 9h30 e teve duração de cerca de 6h. Já o crime ocorreu em 3 de maio de 2020. Na época, segundo as investigações, a mulher foi mantida amarrada, sofreu várias agressões e teve o corpo incendiado com gasolina.
Altieres Bruno Silva durante juri que o condenou por matar mulher Ângela Silva Justino em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Altieres Bruno Silva durante juri que o condenou por matar mulher Ângela Silva Justino em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera



Após ser atacada, ela saiu correndo, foi socorrida por vizinhos e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Depois, ela foi transferida para um hospital em Goiânia, mas morreu na unidade de saúde.

Após o crime, o homem fugiu do local, mas foi localizado e preso no dia seguinte, quando tentava pegar uma carona em uma rodovia da cidade.

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Histórico de brigas

Na época do crime, a delegada Jaqueline Camargo, que investigava o caso, informou que o casal já tinha um histórico de brigas. Em 2019, a mulher chegou a denunciar o marido por violência doméstica, mas eles acabaram reatando.

"Ele a agrediu fisicamente, com golpes de barra de ferro. Na época, ela noticiou os fatos e solicitou medidas protetivas, mas, depois, pediu a revogação e reatou com ele", disse a delegada, na época do crime, ao g1.

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