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22/02/2022 às 11h12min - Atualizada em 22/02/2022 às 11h12min

Testemunha revela que viúva e Toni tinham "pacto de morte" por traição

Afirmação foi feita em audiência sobre morte do empresário Toni Flor, que foi encomendado por esposa

RD News
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Uma das testemunhas de acusação, que foi ouvida durante audiência de instrução no caso do homicídio do empresário Toni Flor na tarde dessa segunda (21), contou que ele e a esposa Ana Cláudia Flor tinham um pacto de não traição.

“Se Toni traísse ela, ela poderia mata-lo. E, se ela traísse ele, ele poderia mata-lo também”, disse a testemunha Aldina Marica Alez Herter.

A viúva Ana Cláudia Flor e outras quatro pessoas são réus pela participação na morte do empresário. A esposa é apontada de ser a mandante da morte e ter prometido pagar até R$ 60 mil. Já os outros quatro foram acusados de serem os executores do crime.

Toni foi morto no dia 1º de agosto de 2020, por volta das 7h, em frente a uma academia do bairro Santa Marta.

Aldina disse na audiência que conheceu e ficou amiga de Toni e Ana por meio do esposo. Era comum que eles frequentavam a casa um do outro em quase dois anos de amizade. Sobre o pacto, ela diz que soube dele antes da morte do empresário e ouviu novamente sobre ele depois do homicídio.

Já sobre o relacionamento dois, a testemunha disse que Toni e Ana eram um casal normal – discutiam e brigavam como qualquer outro –, mas que os dois eram ciumentos.

Aldina foi procurada pela amiga Fabricia Pereira de Oliveira, que lhe contou toda a trama de Ana para mandar matar o marido Toni.

Fabricia, que também foi ouvida como testemunha de acusação, chegou a pedir para Aldina não contar para o seu marido, já que ele é policial. A mulher responde que não poderia fazer isso, já que não há segredos entre eles. Mesmo advertida, Fabricia contou toda o plano de Ana para matar o empresário.

Após isso, Aldina contou para o marido, que tinha conhecidos na Polícia Civil e repassou todo o caso e colaborando com a investigação.

Além de Aldina, falaram na audiência o instrutor e proprietário da academia onde Toni foi morto, Jeferson Jemes de Paula, e o delegado Marcel Oliveira, que conduziu a investigação e afirmou que Ana chegou a oferecer R$ 4,5 mil para policiais civis informaram sobre o depoimento de Igor.

O caso

Ana Cláudia e Toni estavam casados há 15 anos e tinham 3 filhas. Segundo a denúncia do Ministério Público, o casamento deles estava passando por problemas em decorrência de casos extraconjugais.

“Ana Claudia começou a engendrar um plano para extinguir a vida de Toni e, para tanto, pediu auxílio à sua manicure e amiga Ediane na procura por um “matador”, oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz a denúncia do Ministério Público.

Durante a investigação da Polícia Civil, foi constatado que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor de R$ 60 mil. Contudo, Ana Claudia teria repassado apenas R$ 20 mil. Consta nos autos que os detalhes do crime foram discutidos em reunião virtual via Whatsapp.

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