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15/02/2022 às 19h28min - Atualizada em 15/02/2022 às 19h28min

Nesta quinta (17/2) em Barra do Garças acontece Júri Popular de casal acusado de matar jovem e jogar corpo perto de cachoeira

Araguaia Notícia
Nesta quinta-feira (17/2), a partir das 7 horas da manhã (horário de MT), no plenário do Fórum, acontece o julgamento dos acusados de matarem o jovem João Paulo Souza Rosa, de 23 anos, no dia 9 de novembro de 2019, na cachoeira da Serra Azul em Barra do Garças. Vão estar no banco dos réus os acusados Fábio Luiz Sakovicz, de 46 anos, e Marciele Aparecida Franki, de 31 anos.
O crime chocou a cidade de Barra do Garças, pois durante investigação a polícia concluiu que a vítima foi assassinada e o corpo jogado numa ribanceira da cachoeira. João Paulo foi encontrado morto numa trilha da cachoeira no parque da Serra Azul.

De acordo com a polícia, no dia 09/11 João Paulo foi para cachoeira do Pé da Serra levado pelos pais por volta das 8 horas da manhã e depois disso desapareceu.

Após o registro do desaparecimento, as buscas iniciaram. Já no dia 11/11, com apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Barra do Garças, o corpo de João Paulo foi localizado nas proximidades de uma trilha que liga a cachoeira do Pé da Serra à Cachoeira da Usina. As buscas ainda contaram com o apoio de Bombeiros Civis do Parque Estadual da Serra Azul.

O corpo estava em local de difícil acesso, em uma área de mata, não houve testemunhas. Estas e outras particularidades fizeram com que o crime se tornasse de difícil elucidação, demandando investigação de alta complexidade.

No decorrer da investigação, obteve-se indícios suficientes de autoria, que apontaram para a participação de duas pessoas na empreitada criminosa, Fabio e Marciele. Trata-se de um casal, moradores da cidade de Barra do Garças.

A vítima apenas conhecia a senhora Marciele e a motivação do crime teria sido passional.

Para cometerem o crime, os autores, planejaram e executaram uma "emboscada" com objetivo de ceifar a vida de João Paulo. Para tanto, uma das pessoas envolvidas no crime, marcou com a vítima para que ela fosse até o local previamente escolhido.

Chegando ao local, simularam um roubo. Após isso, mataram João Paulo por asfixia por meio de um mata leão. Logo em seguida, com intenção de ocultar o cadáver e simular um acidente, jogaram o corpo da vítima em um local de difícil acesso e com altura de cerca de 17m.

Mesmo com a complexidade do caso e com o fato dos criminosos terem planejado todas as suas ações previamente, tentando impedir a elucidação do crime, inclusive tentando fazer com que fosse um acidente ou suicídio, o crime foi devidamente elucidado pela equipe da 1ª DP
 
Foi então, que por meio do delegado Heródoto Fontenele foram realizadas as representações devidas, que foram de imediato ratificadas pelo Ministério Público e devidamente deferidas pelo Poder Judiciário de Mato Grosso.
 
Com isso, no início da tarde de terça-feira, (26/11, após várias horas de diligências e vigilância, a equipe policial da 1ªDP de Barra do Garças, cumpriu mandados de prisão em desfavor dos acusados, bem como busca e apreensão em sua residência.

Estes por sua vez, diante de todos os meios de provas apresentados, confessaram a execução deste crime bárbaro. Todos os fatos foram devidamente e legalmente registrados pelos Escrivães da 1ªDP, objetivando a busca da correta persecução criminal.

Mais uma vez a Polícia Civil de Barra do Garças reforça a qualidade dos serviços prestados em nossa cidade. Destacando os altos índices de resolução de crimes. Inclusive, a 1ª DP, no ano de 2018, obteve máxima produtividade na resolução dos crimes de homicídios tentados e consumados, alcançando 100% de resolução. Índice que é buscada em 2019, também.
 
A 1ª Delegacia de Polícia Civil de Barra do Garças tem como titular o Delegado Adriano Marcos Alencar, no entanto, atualmente está sob coordenação do delegado Heródoto Fontenele, que é a autoridade policial que preside a investigação em apreço.

A 1ª DP conta com uma Equipe de Investigadores e Escrivães comprometidos com a missão institucional de assegurar a ordem pública, mediante investigação policial de qualidade, na busca da apuração e repressão de ilícitos penais.
 

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