26/01/2022 às 07h27min - Atualizada em 26/01/2022 às 07h27min

Dois irmãos são presos suspeitos de matar o pai após a mãe ser encontrada morta

Segundo delegado, jovens foram até a casa do pai para procurar pela mãe, quando o agrediram com pedaço de pau. Polícia investiga se homem foi quem matou a esposa.

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rmãos são presos por suspeita de terem matado o pai, em Caldas Novas — Foto: Reprodução/Polícia Civil
Larissa Feitosa / Mais Goiás 
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Um homem de 54 anos morreu e os filhos dele, dois rapazes de 26 e 28 anos, são os principais suspeitos de cometerem o crime. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu durante a madrugada desta terça-feira (25), em Caldas Novas. As investigações indicam que os rapazes mataram o pai pois ele é o principal suspeito de matar a mãe dos jovens, que também era esposa do homem.

Entenda como homem foi morto pelos filhos

De acordo com a polícia, um casal formado por um homem de 54 anos e uma mulher de 47 anos estava tendo problemas conjugais. A família, sabendo disso, passou a acompanhar a relação, com medo de que algo acontecesse com a mulher.

Nesta segunda-feira (24), o casal teria saído junto, mas como estavam demorando para voltar, a família ficou preocupada e informou à polícia sobre o desaparecimento da mulher.

Segundo os agentes civis, ainda durante a noite os filhos da mulher, que procuravam por ela, conseguiram localizar o carro do pai, próximo à uma pista de aeromodelismo, na zona rural de Caldas Novas. Logo depois, os dois rapazes levaram o veículo para uma chácara da família e continuaram em busca da mãe.

Por volta de 2h desta terça-feira (25), os jovens encontraram o pai totalmente nu, em uma mata próxima à chácara da família. Os rapazes disseram para a polícia que tentaram conversar, mas que o pai os atacou e todos os três começaram a trocar agressões.

A polícia afirma que os filhos conseguiram dominar o pai e o amarraram em uma árvore. Em seguida, passaram a agredi-lo com pedaços de pau enquanto exigiam explicações sobre o desaparecimento da mãe.

Em determinado momento, os jovens teriam jogado óleo diesel no corpo do pai, mas não conseguiram incendiá-lo. Após muitas agressões, o pai faleceu no local e os dois jovens fugiram.

Investigação e prisão

Segundo as investigações, horas depois da morte do pai, a Polícia Militar (PM) localizou o corpo da mãe dos jovens, que estava desaparecida, na zona rural da cidade, próximo à ponte do Rio Parapitinga.

Em seguida, agentes civis conseguiram prender os dois rapazes. Ambos devem responder por homicídio qualificado contra o pai, cometido de forma cruel e sem possibilitar defesa à vítima. Apesar disso, as investigações continuam com o objetivo de descobrir se a mulher teria sido, de fato, morta pelo marido.

O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.

O jornalista Alípio Nogueira disse que não era certo uma colega ir trabalhar de minissaia, durante uma transmissão ao vivo em uma rádio de Goiânia, nesta segunda-feira (24). O comentário foi feito durante o programa “Esporte em Debate” (assista ao relato dele acima).

“Ela está de minissaia hoje aqui. Por isso que tem ‘nego’ que vai para Delegacia da Mulher, porque a moça vem vestida assim, o povo bate, agride. Não é o certo, mas também não é certo ela vir com esse tipo de traje aqui não”, disse o jornalista.

Após a repercussão do comentário, o jornalista pediu desculpas. Em nota, a Rádio Bandeirantes informou que a “transmissão do programa Esporte em Debate foi realizada pela Equipe Feras do Esporte, que trabalha em regime de parceria com emissora". A nota disse ainda que solicitou a “imediata rescisão contratual do jornalista”.

A rádio manifestou ainda "repúdio e indignação" em relação ao discurso do jornalista. A emissora informou ainda que "é vedado, no respectivo contrato com o profissional, qualquer tipo de atitude preconceituosa, discriminatória ou pejorativa".[Jornalista Alípio Nogueira, em Goiânia, Goiás — Foto: Youtube/Reprodução]Jornalista Alípio Nogueira, em Goiânia, Goiás — Foto: Youtube/Reprodução

'Não consegui me expressar', diz jornalista

Ao g1, o jornalista disse que "em nenhum momento teve a intenção de provocar o que está acontecendo" e que a pessoa, na qual se referiu, tem idade para ser filha dele e que o relacionamento dos dois na redação “sempre foi de muito respeito” e que as “brincadeiras” faziam parte da rotina.

“No episódio de hoje, devo esclarecer que ela nem trajava as vestes que foram ditas. Era pra ser uma brincadeira, como tantas outras que já foram ao ar”, disse o jornalista.

Nogueira pediu desculpa pelo comentário e disse que "não conseguiu se expressar". Ele contou ainda que ficou "chocado" com a proporção tomado pelo vídeo e que ele mesmo pediu o afastamento de suas funções na rádio.

"Infelizmente não consegui me expressar. Sei que isso afronta e fere a sensibilidade das pessoas. Não comungo com esse pensamento machista, repudio essa postura. Pedi afastamento das minhas funções e, mais uma vez, reitero que não tive a intenção de fazer qualquer coisa que atentasse contra a honra da mulher. Tenho mãe, tenho irmã e esposa e não me sinto confortável quando aviltam contra a honra de qualquer mulher", concluiu.

Revolta nas redes sociais

O comentário do jornalista foi bastante criticado nas redes sociais. Um internauta questionou a emissora: “Até quando esse povo vai ter espaço”?

“Esse tipo de comportamento não é mais aceitável na sociedade e nunca deveria ter sido”, comentou.

Uma mulher comentou: “Senhor Alípio, quem é você pra falar o que uma mulher deve ou não vestir? O senhor deveria se comportar e tratar com respeito uma colega de trabalho”.

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