Pai de Rodrigo Claro morreu ao tentar pegar carteira em caixa d'água

Yuri Ramires / Gazeta Digital 
ARAGUAIA NOTÍCIA 

Morte de Antônio Claro pegou a família e os amigos de surpresa. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, o irmão dele, Jailson Claro, contou que ele se afogou na caixa d’água ao tentar pegar a carteira que caiu no local. Sem forças e sob efeito de remédios, ele não conseguiu sair do local.

No vídeo, Jailson explica que Antônio tratava uma depressão, diagnosticada há algum tempo. Além disso, foi vítima de um AVC no dia 10 de dezembro, o que piorou seu estado mental e emocional. “Ele tinha transtornos metais, delírios, tomava medicamentos fortes e o sono estava irregular”, lembrou.

Ele acrescenta que Antônio não conseguia dormir de noite, às vezes trocava os horários de dormir e isso afetava também a rotina da família.

Na madrugada de segunda-feira (27), a esposa cochilou, cansada do trabalho, momento em que ele aproveitou para sair de casa.

“Ele estava com a carteira na mão, que caiu na caixa d’água. Ele estava sonolento, sob efeito de remédio e não teve forças para sair de lá”, conta.Antônio morreu afogado ao tentar pegar a carteira que caiu na Caixa.

“Ele que, por muitas vezes salvou vidas de afogamento, infelizmente foi vítima de um”, finalizou o irmão. Antônio estava aposentado no Corpo de Bombeiros.

5 anos sem o filho

Ele era pai de Rodrigo Claro, aluno do Corpo de Bombeiros que morreu em 15 de novembro de 2016, 5 dias após passar mal em uma aula prática na Lagoa Trevisan.  

A morte virou caso de Justiça, já que a tenente Izadora Ledur foi acusada pelo Ministério Público Estadual (MPE) de submeter o rapaz a intenso sofrimento físico e mental com uso de violência.  

Em setembro deste ano, Ledur foi condenada a cumprir um ano de prisão, em regime aberto, pelo crime de maus-tratos. Na época, o Instituto Médico Legal (IML) apontou que Rodrigo teve um AVC .