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05/12/2021 às 10h26min - Atualizada em 05/12/2021 às 10h26min

Policial achado morto tinha várias acusações de violência doméstica

Jessica Bachega e Khayo Ribeiro / Gazeta Digital 
ARAGUAIA NOTÍCIA 


A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a morte do policial penal Edson Batista Alves,37 e a os indícios apontam que ele tirou a vida. Nas redes sociais, amigos citam depressão e lamentam o ocorrido. O servidor do Estado tinha diversas passagens criminais por violência doméstica e usava tornozeleira eletrônica.

O corpo do homem foi achado em uma casa do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, na tarde de sexta-feira (2). Em respeito à família, a Polícia Civil não deu detalhes sobre o local e as condições da vítima. Apenas confirmou que havia um ferimento na cabeça.

O agente é acusado de torturar a companheira e o filho dela. Ambos foram mantidos em cárcere privado, até que conseguiram fugir. O homem foi preso e estava sendo monitorado por conta do crime.

Servidor do Estado desde 2006, ele já ocupou o cargo de chefe do Setor de Operações Especiais (SOE) da Penitenciária Central do Estado (PCE).

A reportagem do Gazeta Digital  entrou em contato com a Secretaria de Estado de Segurança e questionou a situação atual do servidor, diante das acusações de violência e uso de arma. A pasta disse que atualmente, ele estava lotado na Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, "uma vez que as restrições foram suspensas".

Horas antes de ser achado morto, o agente havia publicado uma foto durante o trabalho com a legenda: “Missões Reais”. “Não acredito meu amigo querido você foi fraco. Disse que estava quase tudo bem, meu Deus vc não fez isso, não acredito”, diz outra mensagem.

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O caso

Mulher de 31 anos e seu filho de 6 anos foram espancados e mantidos em cárcere privado por duas semanas pelo policial penal e ex-chefe do Setor de Operações Especiais (SOE) da Penitenciária Central do Estado.

As vítimas conseguiram fugir na noite de 20 de novembro de 2020 e denunciaram o suspeito, que fazia uso de tornozeleira eletrônica e foi denunciado ao menos 6 vezes por violência doméstica.

O crime chocou os policiais que atenderam a ocorrência. A criança estava com o braço quebrado devido ao espancamento sofrido, além de várias lesões pelo corpo.

A mãe dele, que também está com várias lesões, contou que passou a morar com o agressor há duas semanas após se mudar de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá).

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