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04/12/2021 às 13h02min - Atualizada em 04/12/2021 às 13h02min

PF de Barra do Garças prende dois indígenas suspeitos de estuprarem garota indígena de 14 anos

De acordo com a denúncia, os suspeitos são funcionários da Casa de Apoio Indígena (Casai)

Araguaia Notícia
Araguaia Notícia com informações da Gazeta Digital 

A Polícia Federal cumpriu sábado (4/12), em Barra do Garças-MT (500 km de Cuiabá), dois mandados de prisão temporária em desfavor de dois funcionários da Casa de Apoio Indígena (CASAI), acusados de abusarem sexualmente de garota indígena de 14 anos, no interior das dependências da unidade federal de saúde (CASAI).

As investigações tiveram início em razão de publicação de reportagem jornalística amplamente divulgada pelos meios de comunicações de Barra do Garças (MT).
 
O Delegado de Polícia Federal Mário Sérgio Ribeiro de Oliveira, responsável por investigar o caso, disse que após tomar conhecimento dos fatos, instaurou Inquérito Policial, colheu todas as provas necessárias e representou pela prisão temporária dos investigados, que seguem presos no Presídio de Barra do Garças.
 
Para não atrapalhar o andamento da investigação policial, maiores detalhes não puderam ser fornecidos pela autoridade policial.
 
O inquérito policial segue em sigilo e deve ser concluído no prazo de 30 dias. Se condenados, os investigados poderão ser sentenciados a pena de prisão de até 15 anos.

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Entenda como foi esse caso 

A mãe de uma adolescente indígena procurou a polícia na terça-feira (30/11) para denunciar que a filha foi abusada sexualmente por quatro indígenas enquanto estava hospedada na Casa de Saúde Indígena (Casai) de Barra do Garças (MT).

A menina havia começado a frequentar a Casai em 2020, quando iniciou um tratamento psicológico por ter sido vítima de estupro por parte do avô em 2017, em São Paulo.

Desde setembro, porém, a mãe começou a perceber que a filha estava com comportamento e físico diferentes, sempre cansada, e quando ela parou de menstruar resolveu fazer um teste de gravidez de farmácia na menina, que deu positivo.

A mãe, então, conversou com a adolescente, que contou que estava sendo estuprada frequentemente por quatro homens indígenas, ao menos cinco vezes cada um, em momentos diferentes.

Dois dos envolvidos são primos da adolescente e trabalham na Casai, um deles é técnico de enfermagem e o outro trabalha na limpeza. Os abusos, segundo a adolescente, aconteceram na Casai.

A vítima disse que o terceiro acusado chegou a fotografar os abusos e que o estupro aconteceu na Aldeia Guadalupe, quando ela ficou com a mãe por dois meses na casa de uma tia.

O quarto acusado, segundo relato da mãe, confessou ter abusado da adolescente por duas vezes, sendo uma da Casai e outra na aldeia.

Assim que soube de tudo, a mãe levou a filha para fazer uma ultrassonografia e descobriu que ela está gestante de quatro meses. O caso foi registrado pela Polícia Civil como estupro de vulnerável.

Araguaia Notícia com informações da Karina Cabral / O Livre
 

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