05/05/2014 às 19h21min - Atualizada em 05/05/2014 às 19h21min

Família aproveita audiência de PM acusado de assassinar ex-namorada para pedir Justiça

Olhar Jurídico / Olhar Direto
Olhar Direto / Araguaia Notícia

Foi realizada segunda-feira (5) no Fórum de Aragarças-GO, divisa com Mato Grosso, a primeira audiência de instrução e pronúncia, que deve decidir se o soldado da Polícia Militar de Goiás, Jorge Mota, será levado a Júri Popular pela acusação de ter assassinado, em julho do ano passado, a ex-namorada Nayanne Carvalho. A família da vítima aproveitou esse evento para pedir celeridade com relação ao processo. 

A jovem tinha 18 anos à época do crime e foi morta com dois tiros, disparados pelo policial, quando passava pelo centro da cidade. Jorge estava afastado da corporação devido a problemas psicológicos. Atualmente, o PM está recolhido no batalhão da avenida Anhanguera em Goiânia aguardando o julgamento pelo crime cometido.

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O pai de Nayanne, Vantuíres Carvalho, reclama da demora do processo e cobra que o policial seja levado ao banco dos réus. O crime chocou a cidade de Aragarças. Nayanne estava na companhia da colega, Denise, filha do vereador Dulcindo Duda. As duas estavam numa moto quando foram abordadas por Jorge que estava em outra moto e se aproximou efetuando os disparos a queima roupa. Os tiros na altura do abdômen um deles acertou o coração da jovem.

Nayanne chegou a ser levada ao Pronto Socorro, mas já chegou sem vida. A família relatou que desde o fim do namoro, Jorge passou a ameaçar Nayanne constantemente, inclusive foram registradas três ocorrências nesse sentido. Para preservar a segurança da jovem, a família enviou Nayanne para morar em Brasília. Porém nesse final de semana em função da temporada de praia, ela voltou e estava passeando de moto com amiga quando foi assassinada pelo ex.

Jorge era ex-integrante do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) e alegar estar com problemas psicológicos, porém a família da vítima não acredita nessa hipótese e diz que o crime foi premeditado até mesmo porque a arma desapareceu e a fuga do militar.  

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