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20/08/2021 às 17h56min - Atualizada em 20/08/2021 às 17h56min

Morador de Barra do Garças recebe 2ª dose da vacina diferente da 1ª e diz que não foi avisado

Ele só percebeu que os imunizantes seriam diferentes quando chegou no carro e verificou o cartão de vacina

Araguaia Notícia / Matheus Lôbo
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Foto por: Michel Alvim | Secom-MT
Um morador de Barra do Garças - MT, que não quis se identificar, foi vacinado com duas doses de vacinas de fabricantes diferentes. A primeira dose administrada em 29/07, aconteceu com o imunizante Coronavac, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa SinoVac. A segunda dose, ocorrida no último dia 19/08, foi com o imunizante CoviShield, produzido pela Fiocruz em parceria com o laboratório Astrazeneca. Ambas foram administradas na Feira Coberta.

O morador alega conta que só percebeu que eram vacinas diferentes ao retornar para seu veículo: “Na hora que aplicaram [a vacina]  não me informaram qual estava sendo aplicada. Quando percebi, voltei e relatei ao pessoal que estava ali aplicando. Foi aí então que eles perceberam o erro”.

Segundo o mesmo, a vigilância epidemiológica e a vigilância sanitária entraram em contato com ele e informaram que mesmo com o erro, ele permanece imunizado. No entanto, ele acredita que faltam estudos suficientes sobre a combinação de vacinas diferentes.  “Eles alegam que mesmo assim estou imunizado. Não aceito a justificativa. Por que não tem nada comprovado.”

Segundo o secretário de Saúde, Adilson Tavares, há um estudo em andamento no Rio de Janeiro sobre a combinação dessas vacinas, e até o momento ele tem mostrado bons resultados no quesito segurança. Ainda, segundo o secretário, o caso será notificado ao Ministério da Saúde para um melhor acompanhamento, e só depois disso haverá uma orientação sobre como proceder. Enquanto isso, a secretaria reconhece o erro e estará acompanhando o caso de perto.

Ministério da Saúde permite combinação Astrazeneca com Pfizer

No último sábado, 14/08, o Ministério da Saúde autorizou a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer para quem teve como primeira dose a vacina da Astrazeneca/Fiocruz. No entanto, isso só poderá acontecer caso falte o imunizante produzido pela Fiocruz. Essa combinação também aconteceu no exterior, em países como Reino Unido, Canadá, e Alemanha. Neste último país, a Chanceler Angela Merkel tomou como primeira dose o imunizante Astrazeneca, e como segunda dose o imunizante da fabricante Moderna, que ainda não está disponível no Brasil, mas tem tecnologia semelhante à vacina da Pfizer.

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