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05/08/2021 às 09h51min - Atualizada em 05/08/2021 às 09h51min

Acusados de matar policial militar espancado durante briga em distribuidora se entregam em delegacia

Olhar Direto
Araguaia Notícia
Wesdra Victor Galvão de Souza, 29 anos, e Alan Patric Schuller, 27 anos, acusados de ter assassinado o policial militar Roberto Rodrigues de Souza, 31 anos, durante uma briga em uma conveniência, na Rodovia Mário Andreazza, no dia 26 de julho, se entregaram à Polícia Civil na noite desta quarta-feira (4), em Cuiabá.

Acompanhados de advogados, os dois homens se entregaram na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Alan Patric Schuller tem diversas passagens criminais por roubo e por envolvimento com o crime organizado. Ele chegou a ser preso em 2013, por um assalto cometido.

O caso

Roberto morreu após ser agredido pelos dois homens com socos e chutes na cabeça, em uma distribuidora, localizada na avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). O agente de Segurança Pública teria ido usar o banheiro no estabelecimento, quando houve o desentendimento com os acusados.

Em nota, a distribuidora ‘Espaço VIP’ esclareceu que os envolvidos não estavam no estabelecimento consumindo bebidas ou se divertindo.  Eles estariam voltando de outro lugar e só pararam no local para usar o banheiro, onde começaram a discutir.

Câmeras de segurança mostram que o policial foi dar um soco em um dos homens e os dois partiram para cima do soldado, que não conseguiu se defender.

Após alguns socos, o policial caiu ao chão e os criminosos continuaram a chutá-lo, principalmente na região da cabeça. Duas mulheres que os acompanhavam tentaram sem muito sucesso contê-los. 

Depois disto, os amigos perceberam a demora e foram até o local, descobrindo o que havia acontecido. O soldado chegou a ser socorrido para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG).  Porém, não resistiu aos ferimentos. 

Soldado Rodrigues ingressou na Polícia Militar em novembro do ano de 2015. O militar estava lotado no 2º Comando Regional de Várzea Grande, chegou a trabalhar no GAP (Grupo de Apoio) do 4º Batalhão e atualmente trabalhava no Núcleo de Polícia Militar de Acorizal.  

O militar era solteiro e deixa três filhos pequenos. O Comando Geral da PM lamentou o óbito.  

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