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22/06/2021 às 11h27min - Atualizada em 22/06/2021 às 11h27min

Médico envia nota de esclarecimento e nega ter praticado crime sexual em Iporá

O médico de 36 anos está sendo acusado de assediar durante consulta uma paciente de 46 anos

médico nega e diz que provará sua inocência ao longo do processo
O médico ortopedista, de 36 anos, acusado de assédio na cidade de Iporá, região Oeste de Goiás, enviou nota a redação do site Araguaia Notícia através de sua defesa.

O médico citado em reportagem do G1 GO, através de seu advogado, vem a público negar veementemente todas as acusações contra si formuladas por qualquer crime contra a liberdade sexual supostamente ocorrido no dia 31 de maio de 2021, enquanto no exercício de suas atividades profissionais.

Esclareço que as informações veiculadas na mídia e nas redes sociais pela autoridade policial que presidiu o inquérito policial estão inseridas em processo que tramita sob segredo de justiça, nos termos do art. 234-B do Código Penal Brasileiro, e por isso, deixo de tecer qualquer comentário sobre os fatos, que ainda serão objeto de apuração na ação penal pertinente caso o Ministério Público entenda ser o caso de oferecimento da denúncia.

De qualquer modo, as medidas jurídicas cabíveis estão sendo adotadas, e ao final, restará comprovada minha inocência das imputações formuladas inveridicamente pela suposta vítima.

Na oportunidade, o médico agradece o apoio que tem recebido de amigos, familiares e pacientes que conhecem a retidão de sua conduta pessoal e profissional, e confia que os fatos serão devidamente esclarecidos e a verdade prevalecerá após a formação do contraditório e da ampla defesa no seio judicial.

O médico reitera que se encontra à disposição das autoridades competentes para esclarecimento dos fatos apurados. 

O caso 

De acordo com o delegado Igor Moreira, a paciente, de 46 anos, estava em uma consulta quando o profissional usou o pretexto de um exame físico para cometer o crime.

"A vítima afirma ter sentido algo tocando em seu corpo. Então, ela se virou e viu que o médico estava com a calça aberta. Ela ficou muito angustiada, muito nervosa, começou a gritar por socorro dizendo que estava sendo assediada", narra o investigador.

O G1 entrou em contato com a defesa do investigado, por e-mail, às 21h45 de segunda-feira (21), mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. O médico responde ao processo em liberdade.

Em depoimento, segundo a Polícia Civil, o suspeito negou a prática dos atos, mas também disse não possuir desentendimento anterior com a vítima nem existir motivo para que ela fizesse uma acusação falsa em seu desfavor.

O caso aconteceu em 31 de maio deste ano e o investigado foi indiciado na sexta-feira (18/6). O delegado afirma que a paciente, após notar a atitude do médico, ficou desesperada e foi amparada por funcionários do hospital.

“As enfermeiras e outros médicos do hospital rapidamente foram até o consultório e atenderam essa vítima que estava visivelmente abalada”, fala o delegado.

Em seguida, a paciente registrou o crime na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Além do depoimento dela, o delegado completa que uma enfermeira também relatou que, há 3 anos, foi assediada sexualmente pelo profissional.

“Nós percebemos que esse caso de 31 de maio não foi um caso isolado, nós iremos buscar ainda por outras vítimas e testemunhas de crimes sexuais cometidos pelo mesmo médico”, narra o investigador.

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