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26/04/2021 às 11h34min - Atualizada em 26/04/2021 às 11h34min

Personal estaria há quatro dias sem comer e infartou em casa

Hellen Christy ficou conhecida em 2017 após ser presa por supostamente por atrapalhar as investigações do escândalo que ficou conhecido nacionalmente como ‘grampolândia pantaneira’.

G1 MT
ARAGUAIA NOTÍCIA
Hellen sofreu infarto em casa e acabou morrendo no hospital
A personal trainer Helen Christy Carvalho Dias Lesco, de 42 anos, tinha falta de apetite, fraqueza e sonolência. O marido dela, coronel Lesco, da PM, informou aos policiais que a esposa tomava remédios e, segundo a ocorrência,  a personal teria quadro de hiporexia e estava há cerca de quatro dias sem se alimentar.

Os médicos tentaram salvar a personal, mas não conseguiram reanimar após a segunda parada cardíaca.  A morte foi confirmada às 21h38. A polícia aguarda o laudo da necrópsia. O coronel Evandro Lesco informou que Helen tomava remédios para depressão e para dormir. 

O quadro depressivo teria sido motivado pelo caso Grampolândia, detonado em 2017. Helen e Lesco foram presos na Operação Esdras. Helen foi acusada de integrar grupo interferia nas investigações sobre esquema de grampos da PM de MT. 

Helen era bastante popular nas redes sociais, com cerca de 80 mil seguidores. Ela trabalhava na Academia Body Tech. A direção da empresa lamentou a morte da personal. "É com profundo pesar que toda a esquipe da Bodytech Goiabeiras sente a perda da professora Helen. A diretoria da Bodytech, em nome de todos os seus colaboradores, deixa para os familiares e amigos os mais profundos sentimentos". 

Grampos

O esquema foi denunciado à Procuradoria-Geral da República pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, que foi secretário de Segurança em 2015. Ele disse que recebeu denúncia do caso naquele ano e que alertou o ex-governador Pedro Taques.

A PGR passou a investigar se Taques sabia do crime e de quem partiu a ordem para as interceptações. O governador, por sua vez, negou que tinha conhecimento sobre o caso.

Segundo consta na denúncia, pelo menos 80 pessoas tiveram as conversas grampeadas no período em que o esquema funcionou. Entre elas políticos de oposição ao atual governo de Mato Grosso, advogados, médicos e jornalistas.

Os telefones foram incluídos indevidamente em uma investigação sobre tráfico de drogas que teria o envolvimento de policiais militares.

A central clandestina vigorou entre 2014 e 2015 e era operado por policiais militares.

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