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21/04/2021 às 21h00min - Atualizada em 21/04/2021 às 21h00min

Secretário destaca gestão; ampliação de grupo e vê Mauro "imbatível" em 2022

Mauro Carvalho, porém, disse que governador só deve discutir reeleição a partir de fevereiro do ano que vem

Welington Sabino / Folhamax
ARAGUAIA NOTÍCIA
Enquanto o governador Mauro Mendes (DEM) prefere desconversar sobre a disputa eleitoral do próximo ano, seus aliados mais próximos fazem questão de reafirmar a todo o momento que a gestão do democrata o qualifica a buscar a reeleição em 2022. Nessa linha, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, praticamente afirma não visualizar, até o momento, nenhum outro nome no cenário político com capacidade para vencer a disputa pela cadeira número um do Palácio Paiguás.

Carvalho, mesmo ponderando que a escolha de buscar a reeleição é do governador, que é seu amigo pessoal e também compadre, diz não ter dúvidas que Mendes estará na disputa pelo Governo do Estado. “Pelo próprio histórico do governador Mauro Mendes, o perfil dele como gestor público realmente essa discussão só acontecerá a partir do ano que vem, o governador só irá falar se ele é candidato a reeleição ou não a partir de fevereiro do ano que vem”, comenta o secretário.

Para reforçar sua tese de que Mendes seria o mais preparado para comandar Mato Grosso entre 2023 e 2026, o chefe da Casa Civil faz um balanço das ações e reprodução uma expressão que está presente em todas as entrevistas do governador: de que a atual gestão consertou e continua consertando o Estado, colocando em ordem  problemas herdados dos gestores que antecederam o democrata, principalmente na questão de compromissos financeiros com servidores, fornecedores e investimentos.

“Vamos dar a César o que é de César. O governador Mauro Mendes reúne todas as condições para sua reeleição, e acho difícil a gente ter um adversário com tantas coisas boas que esse governo tem feito para toda a sociedade. Consertamos o Estado de Mato Grosso, consertamos suas finanças. Com certeza, o ano que vem a parte de servidores a partir do vencimento Lei  173 que acontece em 31 de dezembro, teremos condições de pagar a RGA”, disse Mauro Carvalho em entrevista à Rádio CBN Cuiabá ao tomar num assunto que para muitos, teria sido o motivo da derrota do ex-governador Pedro Taques: o não pagamento da RGA do funcionalismo público.

Carvalho afirma que na atual gestão tem investimentos em todos os cantos do Estado e os apoios firmados no pleito que de 2018 continuam válidos. “O governador reúne o seu grupo político que ajudou a elegê-lo em 2018, continua junto até hoje. Foi até ampliado esse grupo político, que tem dado apoio a todas as ações do Executivo e essa decisão cabe exclusivamente ao governador e sua família a decisão para o ano que vem”, observa o secretário.

POSSÍVEIS ADVERSÁRIOS
Mauro Carvalho, quando questionado sobre possíveis adversários de Mendes na disputa do Governo no próximo ano, disse não ter observado, até o momento, nenhum nome viável de concorrer e vencer a disputa. “Não vi ninguém colocando ainda seu nome à disposição da sociedade, mas não tem problema nenhum, essas campanhas eleitorais no momento certo aparecem candidatos de todos os cantos de Mato Grosso e caso o governador seja candidato a reeleição será mais um embate político-eleitoral que ele deve enfrentar no ano que vem".

FATOR EMANUEL PINHEIRO
No caso do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), nome aventado nos bastidores políticos como um possível adversário de Mauro Mendes na disputa do Governo, o chefe da Casa Civil não acredita que o emedebista vai largar pela metade o segundo mandato que acabou de conquistar em novembro do ano passado numa disputa bastante acirrada. 

“Eu não acredito. Veja bem: o prefeito Emanuel Pinheiro assumiu um compromisso de quatro anos com a Prefeitura de Cuiabá, acho que pelo menos esse compromisso ele deveria cumprir, que esse foi o propósito dele na campanha falando aos quatro cantos de Cuiabá que realmente seria um prefeito de quatro anos e não de dois”, colocou Carvalho, observando, no entanto, que se Pinheiro resolver ser candidato a governador é um direito dele, uma decisão cabe exclusivamente a ele.

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