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25/03/2021 às 09h37min - Atualizada em 25/03/2021 às 09h37min

Juiz manda a júri popular estudante de direito denunciado por matar homem por ciúmes da ex-namorada

Segundo pronúncia, réu teria confessado crime a uma testemunha. À Polícia Civil, durante as investigações, Fernando Alves Pimentel negou o crime.

G1 GO
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Deve ir a júri popular por homicídio o estudante de direito e ex-estagiário da Vara de Execução Penal de Goiânia Fernando Alves Pimentel. A determinação foi dada na quarta-feira (24) pelo juiz Jesseir Coelho de Alcantara.

Segundo a pronúncia, Fernando foi denunciado por matar um homem por causa de ciúmes de uma ex-namorada. O investigado teria descoberto sobre o relacionamento dos dois e acreditava que ele pudesse ter começado quando ainda namorava a mulher.

O crime aconteceu em janeiro de 2018, quando a vítima estava ao celular dentro de um carro chegando em casa, no Conjunto Habitacional Aruanã I, na capital.

À Polícia Civil, durante as investigações, Fernando negou ter cometido o crime, disse não ter conhecimento de que a vítima e a ex-namorada dele tivessem qualquer relacionamento e que conhecia a vítima do setor, mas que não eram amigos.

O G1 não conseguiu localizar a defesa do preso para pedir uma posição sobre o caso.

Na pronúncia, foi registrado que Roberto César dos Santos Freitas foi morto por uma rajada de tiros enquanto mandava uma mensagem de áudio por um aplicativo.

Consta ainda no documento que uma testemunha - amigo da vítima - estava com ela no momento dos disparos e que ambos foram surpreendidos pelos tiros. Apesar de estar com Roberto, a testemunha disse que conseguiu se esconder e não foi atingida pelos disparos.

Outra testemunha contou aos investigadores que Fernando lhe disse: “peguei o cara que estava me fazendo de otário” e que contou tê-lo feito sozinho.

As apurações também indicaram que um carro da mesma cor e modelo que o pai do réu possuía rodou a quadra em que a vítima foi morta por várias vezes no noite do crime.

Com base nessas informações, o magistrado concluiu que “existem indícios suficientes de autoria que pesam contra o denunciado”, por isso determinou que ele seja julgado em júri popular, ainda sem data marcada.

O juiz também determinou que o réu continue em prisão preventiva pelo crime. Segundo a pronúncia, Fernando foi preso em flagrante por posse ilegal de várias armas de fogo dias após a morte de Roberto (não é especificada a data da prisão), teve a prisão temporária pelo homicídio decretada em fevereiro de 2018 e a preventiva em julho de 2019.

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