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22/03/2021 às 07h56min - Atualizada em 22/03/2021 às 07h56min

Fantástico mostrou que narcotraficante preso em MT escapou da PF em pizzaria VEJA VÍDEO

Livro ainda revela que Cabeça Branca foi monitorado por 2 anos em Sorriso

Folhamax
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A prisáo do narcotraficante Luiz Carlos da Rocha, o "Cabeça Branca", ocorrida em julho de 2017 na cidade de Sorriso (400 quilômetros de Cuiabá) virou um livro. Ela é retradata pelo jornalista Allan de Abreu e leva o título "Cabeça Branca: a caçada ao maior narcotraficante do Brasil". 

O pragrama Fantástico, da Rede Globo, mostrou alguns dos contos do livro, que conta com a história, depoimentos de vítimas do grupo do narcotraficante, bem como de policiais que investigaram, por anos, a identidade do homem conhecido apenas como "Fantasma", já que ninguém sabia a identidade, nem tinha pistas sobre a imagem dele. "Fui sequestrado, fui torturado", disse o radialista paraguaio Henrique Ramon Galeano, um dos primeiros a revelar a identidade no narcotraficante.

Henrique conseguiu escapar da quadrilha de "Cabeça Branca" após seus capangas distraírem. De lá, seguiu para São Paulo e, por último, para Portugal, onde vive atualmente.

Ao todo, foram 30 anos de buscas sem que ele tenha sido preso nenhuma vez, o que é raro no mundo do crime. Neste período, era o responsável pela entrada da maior parte da cocaína no Brasil e abastecia organizações criminosas como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

O livro também conta que o narcotraficante, considerado o maior da história do Brasil, quase foi preso em 2004, no Paraná. Na ocasião, policiais montaram uma operação para prender o traficante, até então sem rosto conhecido, na pizzaria onde seria comemorado o aniversário de sua mãe. Os policiais chegaram a se disfarçarem de garçons.

Todavia, "Cabeça Branca" não compareceu a pizzaria alegando problemas em uma de suas fazendas. Policiais não descartam que ele tenha obtido informações privilegiadas sobre a operação policial.

Segundo a reportagem, a partir desta situação, "Cabeça Branca" teria feito alterações em seu visual. Mudou o tipo de cabelo e passou por cirurgias plásticas.

Além disso, vivia com documentos falsos, em nome de Victor Luiz de Moraes. Sobre o fato de não ter sido preso nestes 30 anos de criminalidade, o autor do livro suspeita que o narcotraficante tenha subornado diversas autoridades. "Costumava andar pelo interior do Paraguai com uma maleta cheia de dólares para que se, eventualmente, fosse abordado por alguma autoridade, oferecesse suborno", disse Allan Abreu.

DOIS ANOS EM MT

O livro revela ainda que, para prendê-lo em 2017, policiais investigaram por cerca de 2 anos até ter a certeza de que o narcotraficante se encontrava em Sorriso. O início das pistas sobre ele foi a identificação de familiares e, depois, do RG falso usado por ele. "Sensação de dever cumprido e de um desafio muito grande que foi realizado", descreveu o delegado Elvis Aparecido Secco.

Hoje, Cabeça Branca está preso em presídio de segurança máxima careca e sem os cabelos pintados. Sua fortuna é avaliada em mais de R$ 1,3 bilhão, com patrimônios no Brasil e no Paraguai. Ele já possui mais de 100 anos de condenação.

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