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23/02/2021 às 15h31min - Atualizada em 23/02/2021 às 15h31min

Câmeras não gravaram acidente em Aragarças que vitimou comerciante, explica delegado

Fábio conta com depoimentos de testemunhas, carreteiro e a perícia para concluir inquérito

Araguaia Notícia
Equipamento que grava as imagens está quebrado desde ano passado


A Polícia Civil enfrenta dificuldades para obter imagens do acidente que aconteceu na quinta-feira (18/2) na avenida Ministro João Alberto em Aragarças-GO, que infelizmente, ceifou a vida do comerciante Gilmar Guimarães, de 46 anos, morador de Barra do Garças-MT. Ele estava de moto e se envolveu num acidente com uma carreta.

O delegado Fábio Marques informou que a Polícia Civil está tentando conseguir imagens que possam esclarecer a dinâmica do acidente entre moto e carreta. Primeiramente, a Civil esteve na Polícia Militar onde fica a central de imagens das câmeras da avenida Ministro João Alberto e lá recebeu a informação de que o aparelho que grava as imagens está danificado desde ano passado.

Diante disso, o delegado Fábio, pediu que os policiais que procurassem filmagens das lojas e estabelecimentos comerciantes nas proximidades de onde ocorreu a colisão mas até agora não conseguiram nenhuma imagem do ocorrido. Portanto, a polícia trabalha com o relato da perícia, do carreteiro e de algumas testemunhas arroladas na hora do acidente.
 
O carreteiro alega que não viu a colisão tanto é que ele seguiu adiante e a tendência é que responda por homicídio culposo (aquele não tem intenção).

Sobre a questão das imagens, o site Araguaia Notícia entrou em contato com o comandante da 4ª companhia da Polícia Militar (PM-GO), major Ghiovanni. Ele disse que realmente o aparelho que grava está danificado desde ano passado, mas que já encaminhou este assunto ao conhecimento do prefeito Ricardo Galvão no sentido da prefeitura arrumar o equipamento. Desde que houve a instação das câmeras ficou acordado que a manutenção é de competência da prefeitura.

Major Ghiovanni salientou que existe um projeto para ampliar o serviço de monitoramento na cidade de Aragarças que está nas mãos do Galvão que visa instalar mais cameras e uma nova central de visualização. A proposta é adquirir mais 20 cameras com investimento na ordem de R$ 150 mil se possível ainda neste ano.
 
A morte de Gilmar Guimarães repercutiu em todo o país e mostrou alguns descalabros da Segurança Pública em Goiás. Em 2020, o governo do estado desativou o IML nas cidades pequenas e essa medida atingiu a cidade de Aragarças que passou a viver a triste cena de corpos no chão esperando rabecão do IML por 3 a 4 horas.

E novamente essa cena aconteceu dia 18/2, com a morte do sr Gilmar cujo acidente repetindo aconteceu às 17 horas mas o IML de Iporá só veio retirar o corpo às 21 horas. O site Araguaia Notícia acompanhou o drama da família e moradores revoltados com a demora do IML e devido a repercussão negativa, o governo do estado voltou atrás e mandou reabrir o IML de Aragarças. Primeiramente mandou um rabecão e agora autorizou a contratação de uma equipe. 

 
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