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18/02/2021 às 16h52min - Atualizada em 18/02/2021 às 16h52min

Polícia apura se viatura da PM esteve fora da cidade após desaparecimento de pedreiro em MT

Testemunhas viram a vítima ser levada para a viatura da Polícia Militar, já desfalecida.

G1 MT
Araguaia Notícia
A Polícia Civil de Cáceres, a 219 km de Cuiabá, investiga há quase 20 dias o desaparecimento do pedreiro Rubson Farias dos Santos, de 28 anos, que sumiu após ser levado dentro de uma viatura da Polícia Militar, em janeiro deste ano.

Até o momento, a Polícia Civil já sabe que a viatura da PM esteve na casa de Rubson no dia 29 de janeiro. Em seguida fez um trajeto até uma área fora da cidade e realizou uma parada no bairro Santa Rosa, ficou alguns minutos e depois seguiu para o batalhão. Agora, os investigadores analisam minuciosamente o roteiro e o que aconteceu nesse intervalo de tempo.

A esposa e vizinhos da vítima já foram ouvidos na Delegacia de Cáceres. Todos confirmaram que quatro policiais, em três motocicletas, invadiram a casa da vítima e passaram a agredi-la. Uma pessoa que estava na casa disse ter visto a agressão. Vizinhos afirmaram que escutaram os gritos de socorro, porém, foram impedidos de entrar na casa por um dos policiais.

Momentos depois, segundo as investigações, chegaram mais dois policiais em uma viatura e estacionaram o veículo próximo ao portão da casa. Depois, testemunhas viram a vítima ser levada para o veículo, já desfalecida.

Rubson Farias dos Santos foi preso no dia anterior ao seu desaparecimento, ocasião em que foi autuado em flagrante pelo crime de receptação. No mesmo dia, ele pagou fiança e foi liberado, saindo da delegacia acompanhado de sua esposa.

A família fez um protesto em frente ao Comando Regional da Polícia Militar, no centro de Cáceres, no início de fevereiro.

Um advogado estava acompanhando o caso, mas segundo a família eles não tem mais ninguém auxiliado para que eles saibam de novas informações. A esposa disse ao G1 que foi informada pela Polícia Civil que o caso segue sob sigilo.

A Polícia Civil informou que outras testemunhas ainda serão ouvidas pelo delegado responsável pelas investigações, Wilson Souza Santos, que também solicitará compartilhamento de informações à Corregedoria da PM.

Os policiais estão afastados dos trabalhos operacionais e a apuração da corregedoria está em andamento.

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