A Rede Record exibiu no domingo, dia 20/12, dentro do quadro Record Investigado, uma reportagem sobre a fraude que está sendo apurada contra o consórcio Rio Verde, que administrava o serviço Ganha Tempo em sete unidades do Estado de Mato Grosso.
Veja logo abaixo a reportagem:
E na semana passada, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 6 milhões nas contas da empresa Rio Verde, que administra as unidades do Ganha Tempo, depois de identificar indícios de fraude de cerca de RS 13 milhões, ou seja, o dobro da suspeita inicial levantada durante a operação Tempo é Dinheiro, deflagrada em setembro deste ano pela Delegacia de Combate à Corrupção.
O processo tramita em sigilo.
O desvio, segundo relatório da Controladoria Geral do Estado e da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, ocorria por meio da emissão de senhas por atendimentos "fantasmas", ou seja, que não foram prestados.
O prazo dado para a anulação do contrato foi de 30 dias. O TCE determinou também que o governo convoque a segunda colocada no processo licitatório, para manter a continuidade dos serviços à população.
Por meio de nota, a empresa Rio Verde informou que apresentou à justiça materiais de que as provas podem ter sido forjadas ou fabricadas.
A decisão é parte do julgamento de representação da empresa 'Shopping do Cidadão Serviços e Informática s/a' que denunciou irregularidades na concorrência pública realizada em 2016 e vencida pela empresa Rio Verde.
Desde setembro, as unidades do Ganha Tempo são administradas pelo estado, após a operação da Policia Civil revelar as fraudes no sistema de emissão de senhas, e uso indevido de CPFs de pessoas que já haviam sido atendidas, multiplicando a quantidade atendimentos.
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