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17/12/2020 às 15h43min - Atualizada em 17/12/2020 às 15h43min

Policiais encontram abatedouro clandestino em Pedra Preta; dois foram detidos

No espaço tinha equipamentos de abate, como serra elétrica, ganchos, além do local ser insalubre e muita sujeira. Os miúdos dos animais estavam em galões e no chão com muita mosca

Maricelle Lima Vieira - PM

Policiais militares em Pedra Preta (a 238 km de Cuiabá) identificaram um abatedouro clandestino em uma fazenda na área rural da cidade na BR 364, nesta quarta-feira (16.12). Uma mulher e um homem foram detidos.

Os agentes estavam em patrulhamento e deram ordem de parada ao motorista de um caminhão. Ele carregava 32 peças entre traseiro e dianteiro de suínos e dois traseiros de bois – pesando 1.360 quilos de carne.

Desconfiados do material ter saindo de um abatedouro clandestino, os policiais foram com o homem até a fazenda onde tinha pegado as carnes. No local, foi constatado que havia uma instalação de abate clandestino.

No espaço tinha equipamentos de abate, como serra elétrica, ganchos, além do local ser insalubre e muita sujeira. Os miúdos dos animais estavam em galões e no chão com muita mosca.

Foi constatado que o abatedouro ficava ao lado do chiqueiro onde estavam os suínos. Outra grave irregularidade eram os dejetos dos animais abatidos descartados em uma represa. O que poderia estar causando a intoxicação da água e a morte dos peixes.

Na fazenda, uma mulher alegou que arrenda parte da propriedade para um homem. Disse que não tinha conhecimento das irregularidades. Foi solicitado o contrato de arrendamento, mas ela não apresentou.

Um homem caracterizado como testemunha no BO, disse que trabalha no abatedouro há dois anos. Contou que recentemente um segundo espaço começou a ser usado para abater os animais e o espaço seria semelhante ao atual.

Devido à gravidade da situação, foi acionada uma equipe da Vigilância Sanitária do município.

Os policiais ainda encontraram no local embalagens de algum tipo de  agrotóxico de procedência duvidosa, por isso, a Polícia Federal ficou a custódia da mulher e o material apreendida sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. O responsável pelo abatedouro não foi localizado.

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