A novidade deste ano é a aplicação digital, que ocorrerá em modelo-piloto. A implantação do Enem Digital será progressiva, com previsão de consolidação em 2026.
As primeiras aplicações digitais serão opcionais. Os participantes puderam escolher, no ato de inscrição, pela aplicação-piloto no modelo digital ou pela tradicional prova em papel. No primeiro ano de teste, o modelo digital será aplicado para até 100 mil pessoas, em todo o país.
A opção não está disponível para “treineiros” e não haverá atendimento especializado. Com essa nova versão, por meio de computador, o governo federal pretende realizar o exame em várias datas ao longo do ano, por agendamento.
A aplicação permanecerá em dois domingos e os resultados serão divulgados de forma conjunta.
A edição de 2020, portanto, terá três aplicações: a digital, a regular e a reaplicação. Este último caso é voltado para participantes prejudicados por algum problema logístico ou de infraestrutura durante a realização da prova digital. Eles terão direito à reaplicação, que ocorrerá em papel.
A reaplicação será nos dias 23 e 24 de fevereiro, juntamente com a aplicação do Enem PPL, nas unidades prisionais.
Há também economia com a impressão e ganho para o meio ambiente. Somente em 2019, mais de 10,2 milhões de provas foram impressas para o Enem.
Do ponto de vista técnico, o Enem Digital vai permitir a utilização de novos tipos de questões, com vídeos, infográficos e até com a lógica de games. Também será possível aplicar o Enem em mais municípios, aproximando o exame dos brasileiros.
O resultado das provas sairá no dia 29 de março de 2021.