20/10/2020 às 10h10min - Atualizada em 20/10/2020 às 10h10min
‘Me senti violentada’, diz funcionária que foi assediada por cliente em loja
Homem se aproximou da vítima, ficou mexendo no celular e abusou dela quando passava entre a jovem e as caixas de mercadorias.
G1 MT
ARAGUAIA NOTÍCIA
A funcionária de uma loja de departamentos, no Centro de Cuiabá, disse que se sentiu violentada ao ser abusada sexualmente por um cliente nesta segunda-feira (19), no estabelecimento.
Ela prestou queixa à polícia contra o suspeito por importunação sexual. Imagens das câmeras do circuito interno de segurança do estabelecimento mostram o momento em que ele passa a mão nas nádegas dela, depois de ficar um tempo perto dela e fingia estar no celular.
“Eu me sentir violentada. Não gostei e acho que nenhuma mulher iria gostar, ainda mais no local de trabalho”, disse.
À polícia, a jovem de 23 anos contou que estava reabastecendo uma das sessões da loja quando o homem se aproximou dela, o que a deixou desconfiada quanto às intenções dele. Então ela disse que olhou sério para ele.
A vítima que trabalha na loja como repositora e então continuou trabalhando e o homem continuou parado perto dela, enquanto mexia no celular.
Ele então passa entre as caixas de mercadorias e a funcionária, de modo a ficar mais próximo dela, e tentou passar a mão nela. O homem permaneceu do lado dela e, quando a vítima se abaixou para pegar algo no chão, ele pegou nas nádegas da vítima. Ele fez isso por duas vezes e ela se afastou assustada.
“[Ele passou a mão] três vezes. Não foi um acidente porque se fosse um acidente ele pediria desculpa para mim, mas foi 3 vezes uma atrás da outra. Fingiu que não estava acontecendo nada e foi embora como se nada tivesse acontecido, como se tivesse correto”, lembrou.
A jovem disse à polícia que ficou sem reação e que o homem continuou no local como se não tivesse acontecido nada. Ela foi até fiscal da loja relatar o que aconteceu e, nesse intervalo, o homem foi embora, deixando o local pela porta lateral da loja.
A vítima pediu que fossem disponibilizadas as gravações das câmeras de segurança de estabelecimento para que fossem apresentadas à polícia como prova do crime.
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