Incentivado pelo ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) a disputar o governo de Mato Grosso em 2014, o ex-prefeito Maurício Tonhá, o ‘Maurição da Água Boa’, confessou a interlocutores privilegiados que somente um revés jurídico, tornando-o ‘ficha suja’, poderia prejudicar seu projeto. E o principal temor estava no julgamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), referentes ao exercício de 2012, último ano de sua administração.
Todavia, a apreensão de Tonhá foi substituída por confiança, quando o Plneo do TCE aprovou as contas da Prefeitura de Água Boa, seguindo o voto do relator, conselheiro substituto Luiz Henrique Lima – que ocupada a cadeira do conselheiro afastado Humberto Bosaipo.
Maurício Tonhá comemorou o resultado da aplicação correta e ordenada das políticas publicas de Água Boa e lembrou ter cumprido a meta de equilíbrio orçamentário, determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A gestão de Maurição da Água Boa recebeu elogios dos conselheiros do TCE de Mato Grosso.
O conselheiro Valter Albano pediu a palavra para exemplificar o que é “Modelo de Gestão” de prefeitura e cidade. Ele registrou em plenário o modelo de gestão de Maurício Tonhá, uma transformação cultural em Água Boa.
“Prefeito bom faz duas administrações. Ele administra a prefeitura e administra a cidade. É o que foi feito em Água Boa. Basta ir lá ver. As duas coisas foram feitas, e muito bem feitas. É uma constatação”, argumenta Valter Albano.
Durante o julgamento, o presidente eleito do TCE, conselheiro Valdir Júlio Teis, também fez referências sobre a administração de Tonhá, destacando a infra-estrutura da cidade, qualificando o serviço de saneamento e pavimentação, registrando que o município possui 100% de ruas asfaltadas,
Maurício Tonhá foi prefeito de Água Boa em duas vezes – 2005/2008 e 2009/2012. E é isso que o credencia a disputar o Palácio Paiaguás, em 2014, com as bênçãos de Maggi.
Após o cumprimento de seu mandato, passou a prefeitura para seu sucessor com superávit , demonstração de esforço com a redução de custos na tentativa de superar dificuldades, gastos desnecessários e valorizando a arrecadação.