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25/08/2020 às 10h37min - Atualizada em 25/08/2020 às 10h37min

Pioneira de Barra do Garças com 87 anos é mais uma vítima da Covid

Maria Antônia frequentava a igreja Assembleia de Deus. Ela faleceu após 14 dias de internação.

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Faleceu por volta das 11 horas e 45 minutos da manhã de segunda-feira (24/8) a dona-de-casa e pioneira Maria Antônia Nogueira, de 87 anos, vítima da Covid-19 a doença que já fez mais de 115 mil mortes no Brasil. Ela estava internada desde o dia 11 de agosto na enfermaria da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e infelizmente o quadro clinico dela se agravou e teve que ser transferida no dia 17 de agosto para a UTI Covid do Pronto Socorro, porém não resistiu e faleceu.

A dona Maria Antônia deixa uma história linda de 50 anos dedicados a cidade de Barra do Garças onde constituir sua família. Viúva do fazendeiro José Maria Alves, ela congregava na igreja Assembleia de Deus ministério Madureira juntamente com o filho o ex-vereador José Maria.

Dona Maria tinha nove filhos dos quais seis vivos: além do José Maria, a professora do município Glaucia Cristina Nogueira que está na Secretaria de Educação; Juarez que trabalha com venda de móveis, Evaldo que reside em Ribeirão Cascalheira, Maria Neves, Mara Rubia e criou dois netos como filhos Jonathan e Graziela.

A família já tinha perdido no dia 17 de julho, o comerciante e proprietário de um carro de propaganda Izau Alves Nogueira, que faleceu de infarto no dia 18/julho e agora a família volta a ser impactada com a morte da dona Maria Antônia.

Ela foi sepultada ontem mesmo com um cortejo de familiares e amigos. Dona Maria teve origem simples em Bom Jardim-GO juntamente com esposo, mas foi Barra do Garças que ela adotou com sua cidade e aqui vai deixar saudados entre nós.

Deixamos aqui as condolências à família enlutada. E voltamos a pedir para que as pessoas levem a sério a Covid. A pandemia não acabou e os casos continuam aparecendo e fazendo vítimas. Precisamos nos cuidar mantendo a distanciamento social, evitando o contato físico e aglomerações.

Enquanto não surgir uma vacina, a melhor saída continua sendo a prevenção.

A filha Glaucia transcreveu algo muito profundo que serve de reflexão para quem perdeu um ente-querido nesse momento: 

“A morte não é nada. 
Eu somente passei para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.

Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.

A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”


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