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21/08/2020 às 08h20min - Atualizada em 21/08/2020 às 08h20min

Caixão mal lacrado atrasa enterro de Covid e causa polêmica em Barra do Garças

Araguaia Notícia


A demora e as condições do caixão utilizado viraram polêmica sobre o sepultamento da uma vítima de Covid em Barra do Garças, no leste de Mato Grosso, o empresário Zilvan Faria, deixaram amigos e familiares indignados na tarde de quinta-feira (20/8). O cortejo para sepultamento, segundo informações começou com atraso, e virou polêmica ao chegar no cemitério do Nova Barra pois o caixão estava mal lacrado.

O coveiro do cemitério se negou a fazer o enterro devido ao fato que o caixão não estava bem fechado e começou então uma discussão com encarregados da funerária. Durante a polêmica, amigos do comerciante ficaram constrangidos e cobraram uma da funerária e pediram a troca do caixão.

E essa troca foi feita retornando até a sede da funerária, porém atrasou em mais trinta minutos o sepultamento. O proprietário da funerária, Paulo, conversou nesta manhã de sexta-feira (21/8) com a reportagem do Araguaia Notícia e pediu desculpas a família pelo transtorno. A alegação dele é que a vítima era obesa e o caixão fechou no hospital mas acabou abrindo no trajeto até o cemitério.

Ele explicou que o serviço de lacrar o caixão de vítimas de Covid é feito pela funerária ainda no hospital. O corpo é entregue pela equipe do hospital dentro de um saco funerário preparado para esse tipo de situação, mas que compete a funerária colocá-lo dentro do caixão.

Zilvan tinha um plantão de bebidas e se tornou infelizmente a 81ª vítima do Covid em Barra do Garças. São 61 não-indígenas e 20 indígenas que faleceram desde que começou a pandemia na cidade.

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