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03/08/2020 às 18h38min - Atualizada em 03/08/2020 às 18h38min

Polícia Civil indicia empresário por posse e porte ilegal de arma

Ele tinha 3 armas irregulares em casa no dia episódio; o inquérito foi concluído no dia 30 de julho

Midia News
ARAGUAIA NOTÍCIA
A Polícia Civil concluiu um dos inquéritos de investigação sobre a morte da adolescente Guimarães Ramos, de 14 anos, e indiciou o empresário Marcelo Cestari pelos crimes de posse e porte irregular de arma de fogo e por fornecer arma a menor de idade.

A morte da menor ocorreu no dia 12 de julho, na casa de Cestari, no residencial Alphavile. O tiro teria sido acidental dado pela filha dele, de 14 anos.

O inquérito foi concluído pela 2ª Delegacia de Polícia na última quinta-feira (30) e encaminhado ao Poder Judiciário.

Segundo o documento, o indiciamento por posse de arma de fogo se deu porque ele tinha armas sem regularização dentro de casa. Dos quatro armamentos, apenas um estava legalizado.

A acusação de porte ilegal se deu porque ele recebeu outras armas irregulares de um adolescente.

E quanto ao terceiro crime, de fornecer arma a menores, se deu pelo fato de ele ter relatado em depoimento que pediu para que a filha de 14 anos guardasse o case com duas armas.

Segundo a Polícia Civil, as quatro armas que foram apreendidas e são objetos dessa ivestigação não têm relação com o homicídio de Isabele.

 

O caso

 

Isabele Ramos foi atingida com um tiro no rosto por uma arma que estava sendo segurada pela amiga. A perícia de necropsia, produzida pelo Instituto de Medicina Legal (IML), apontou que o disparo foi realizado no rosto da adolescente, a curta distância, e causou traumatismo crânio-encefálico.   

À Polícia, a adolescente que atirou disse que foi em busca da amiga no banheiro do seu quarto levando em mãos duas armas.

Em determinado momento, as armas, que estavam em um case, caíram no chão. “A declarante abaixou para pegar os objetos, tendo empunhado uma das armas com a mão direita e equilibrado a outra com a mão esquerda em cima do case que estava aberto", revelou a menor em depoimento.

"Que em decorrência disso, sentiu um certo desequilíbrio ao segurar o case com uma mão, ainda contendo uma arma, e a outra arma na mão direita, gerando o reflexo de colocar uma arma sobre a outra, buscando estabilidade, já em pé. Neste momento houve o disparo", acrescentou.

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