Os comerciantes de Barra do Garças, no leste de Mato Grosso, resolveram protestar na tarde de sexta-feira (17/7) contra a decisão de quarentena obrigatória no município determinada pelo Poder Judiciário. A decisão foi proferida pela Vara Estadual da Saúde na quinta-feira após apreciar pedido formulado pelo Ministério Público Estadual e Defensoria Pública que alegam que o município está com número elevado de casos de Covid e poucas vagas hospitalares.
A carreata vai começar no pátio do Supermercado Nilo na avenida Ministro João Alberto e vai passar pelo centro da cidade e seguirá até o Fórum em frente à sede do MPE. Os manifestantes querem mostrar ao Judiciário as dificuldades financeiras que vão passar com essa medida durante 15 dias podendo ser prorrogáveis por mais 15.
Na cidade também há uma dúvida muito grande se vai parar quase todos os tipos de serviço ou apenas os não essenciais. A quarentena determinada pelo juiz Lindote determina que a Prefeitura faça um novo decreto para que entre em vigor até o dia 18/7 prazo determinado para começar a quarentena.
A Defensoria e MPE divulgaram nota pela manhã onde explicam que não é Lockdown, porém não dão mais detalhes quais segmentos do comércio podem continuar funcionando.
O prefeito Roberto Farias lamenta a medida anunciada pela Justiça e já informou que após notificação vai recorrer. Beto explica que a prefeitura está fazendo o possível para controlar os números da Covid e que metade dos casos tiveram origem na comunidade indígena.
“Barra tem 400 casos mas tem cidades com 1.300 casos como Primavera do Leste que nem UTI tem e não está sofrendo com essa punição de quarentena”, frisou.
Entre no grupo do Araguaia Notícia no WhatsApp e receba notícias em tempo real CLIQUE AQUI