18/06/2020 às 11h49min - Atualizada em 18/06/2020 às 11h49min
Pai confessa que estuprava a filha pequena há 5 anos e que já filmou o crime, diz polícia
Homem foi preso e alegou que ato era forma de obrigar mulher a dizer com quem teria falado em ligação telefônica. Mãe também foi detida por suspeita de ser conivente com crime contra filha, de 10 anos.
G1 GO
ARAGUAIA NOTÍCIA
Um casal foi preso suspeito de estupro contra a própria filha, de 10 anos, em Jaraguá, região central de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o homem confessou que abusava da criança há cinco anos e que chegou a gravar um vídeo do crime. A mãe, por sua vez, foi detida pela suspeita de ser conivente, por saber dos atos e não tomar nenhuma providência.
O G1 não conseguiu localizar a defesa do casal até a publicação desta reportagem.
A corporação informou que a investigação teve início após o homem ser preso em flagrante e conduzido à delegacia suspeito de injúria contra a esposa.
Na ocasião, a mulher foi ouvida como testemunha e acabou revelando os abusos. Ela disse que um parente chegou a flagrar o marido e a filha nus assistindo a um filme erótico e que a própria criança havia lhe relatado sobre os abusos.
A mulher contou ainda já ter visto fotos do esposo e da criança nus na cama. Questionada o motivo de não ter denunciado o crime, ela disse que era ameaçada.
Confissão De acordo com a polícia, em depoimento, o homem confessou o crime e o relatou com detalhes. Alegou que abusava da filha desde que ela tinha cinco anos de idade.
Sobre a motivação, afirmou que o estupro era uma forma de "forçar" a esposa a contar com que ela teria conversado durante uma conversa telefônica realizada anos atrás. A polícia não informou detalhes sobre essa ligação.
Também para descobrir com quem a mulher teria falado ao telefone, o investigado relatou que gravou um vídeo de um dos abusos, mas ela não contou. A mãe da criança nega ter visto essa filmagem.
A polícia apura se o homem também abusou dos outros dois filhos menores, situação mencionada pela esposa.
O casal irá responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode ultrapassar 15 anos em caso de condenação.
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