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21/05/2020 às 16h28min - Atualizada em 21/05/2020 às 16h28min

Após prisão de pesquisadores contratados pelo Ibope em MT, secretário diz que faltou comunicação

Isabela Mercuri / Olhar Direto
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Diversos pesquisadores foram detidos na última semana em Rondonópolis (219km de Cuiabá) e Barra do Garças (516km de Cuiabá) pela Polícia Militar. Após denúncias de populares, as pessoas foram levadas sob a acusação de estarem aplicando testes falsos para o novo coronavírus (Covid-19). A pesquisa era coordenada pela Universidade Federal de Pelotas, e tinha o intuito de estimar a dimensão do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil.

Segundo o secretário de estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, houve problema na comunicação, tanto do Ministério da Saúde quanto do governo do Rio Grande do Sul “Isso reverberou de forma ruim e os profissionais chegaram sem que a população soubesse, ai tem o fake news falando que foram profissionais charlatões”, afirmou. Segundo Gilberto, no entanto, qualquer profissional da saúde treinado pode fazer o teste rápido, que é realizado com uma picada na ponta do dedo, como se fizesse um teste de glicemia.


 
O Governo de Mato Grosso chegou a publicar, na segunda-feira (18) uma arte em suas redes sociais, afirmando que as pessoas realizavam os testes “sem conhecimento das secretarias municipais de saúde” e que “além de não serem profissionais da saúde, o material vinculado não estava de acordo com os procedimentos adotados. Um risco maior por estarem coletando sangue das pessoas”.
 
No sábado (16), a Folha de São Paulo divulgou uma reportagem mostrando que as equipes que coletavam os testes foram detidas e agredidas em diversos pontos do Brasil, como Santarém (PA), Rio Verde (GO), Imperatriz (MA), e outros. O objetivo da pesquisa era testar amostra de 33.250 pessoas em 133 cidades.
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