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23/10/2013 às 18h08min - Atualizada em 23/10/2013 às 18h08min

Sobe para seis o número de prefeitos afastados suspeitos de fraudes em campo de medicamentos

Olhar Direto
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A juíza Vanessa Baruki concedeu liminar afastando o prefeito de Corumbaíba, Romário Vieira da Rocha. Agora já são seis prefeitos afastados dos onze que se encontram presos, desde 15/10, suspeitos de envolvimento em fraudes de licitações e compras superfaturadas de medicamentos em prefeituras goianas descobertas durante a operação ‘Tarja Preta’ promovida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). De acordo com a denúncia, as licitações eram combinadas onde os ganhadores dividiam o lucro com os envolvidos e desvio pode chegar a R$ 15 milhões.

A magistrada acolheu o pedido de afastamento cautelar do prefeito e dos secretários de Saúde, Divino Magno Lourenço; de Administração, Luciene Teixeira; e de Transportes, Gilson Dias Arrates, bem como do pregoeiro municipal, Leandro do Vale Almeida, e do servidor Jairo Fernando Alves, este último atualmente em licença para assuntos de interesse particular.

A decisão suspendeu os efeitos de todos os contratos e aditivos firmados entre a administração e as empresas arroladas na operação e, por fim, determinou a averbação da existência desta demanda na matrícula dos bens eventualmente pertencentes aos envolvidos, excetuado o município, resguardando terceiros de boa-fé.

Em Indiara, o prefeito Osvaldo Novais, comunicou o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior a exoneração por decreto, 17/10, do servidor Wilmer Lopes Ribeiro do cargo de secretário municipal de Compras e Orçamento, preso durante a operação Tarja Preta, por suposto envolvimento no esquema.

Os outros cinco prefeitos afastados são de Inaciolândia, Zilmar Florêncio Alcântara; de Aragarças, Aurélio Mauro Mendes; de Piranhas, Otair Teodoro Leite, de Carmo do Rio Verde, Delson José dos Santos; de Uruana, Gilmar Rodrigues do Prado e, agora, o de Corumbaíba, Romário Vieira da Rocha.

Em Aragarças, a Justiça pediu o bloqueio junto ao sistema bancário de R$ 646.031,56 (valor estimado do prejuízo causado) nas contas bancárias dos investigados Edilberto César Borges, Milton Machado Maia, Aurélio Mauro Mendes, Emerson Ferreira Coelho Souza, Suelen Freire de Almeida, Daiane Cristina de Oliveira Rohden, das empresas J Médica Distribuidora de materiais hospitalares Ltda, única Dental Vendas de Produtores Odontológicos e Hospitalares Ltda e Pro-Hospital Produtos Hospitalares Ltda.

Além de Aurélio, a Justiça determinou o afastamento de Emerson Ferreira Coelho Souza, Suelen Freire de Almeida e Daiane Cristina de Oliveira Rohden nos termos do artigo 20 parágrafo único da lei 8.429/92 até o julgamento da ação principal.

A sessão da Câmara de Vereadores foi suspensa, segunda-feira (21), após um bate-boca entre o presidente Celso Barros e a vereadora Bruna da Saúde (PT) que divergiram sobre abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar o prefeito afastado e preso Aurélio Mendes. Bruna pediu que fosse colocado em votação requerimento de um morador solicitando a CP e Celso argumentou que o documento chegou após o fechamento da pauta e encerrou a sessão alegando que a petista estaria tumultuando a sessão.  

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