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04/05/2020 às 16h31min - Atualizada em 04/05/2020 às 16h31min

Polícia Civil investiga fake news contra pré-candidatos a prefeito de Barra do Garças

A Polícia Civil apurou que pelo menos três dos principais pré-candidatos da cidade já foram alvos de ataques com fake news

ARAGUAIA NOTÍCIA


A 1ª Delegacia da Polícia Civil abriu inquérito para apurar quais seriam os envolvidos na onda de boatos, fake news, que surgiu em Barra do Garças principalmente atacando pré-candidatos a prefeito e vereadores. O delegado Adriano Alencar concedeu entrevista na tarde de segunda-feira (4/5) ao site Araguaia Notícia onde explicou que pelo menos três pré-candidatos já foram bombardeados com fake news, principalmente em grupos de WhatsApp. Segundo Adriano, foram atacados no zap os pré-candidatos: delegado Adilson Gonçalves, o vice-prefeito Welinton Marcos e o médico Paulo Raye. “Os três já foram vítimas de fake news até agora então é difícil saber de onde estão vindo esses ataques”, explicou Adriano.

Os prejudicados já estiveram na delegacia e registram ocorrências pois se sentiram ofendidos com a onda de boatos.  

O delegado explicou que conseguiu identificar um número da operadora Tim com final 1553 que teria sido habilitado em nome do ex-vereador de Barra do Garças, Biroska, cujo número foi inserido em vários grupos de WhatsApp na cidade para disseminar as fakes news. E que este número estaria sendo atribuído ao jornalista, Konrad Felipe, que procurou a polícia e registrou queixa.

O ex-vereador Biroska esteve na delegacia e explicou que usaram criminosamente o CPF e RG dele para habilitar esse número e que vai entrar na Justiça contra a operadora Tim e a pessoa que fez isso. A polícia vai tentar através da operadora identificar o IMEI do aparelho e a pessoa responsável por essa atitude.

A Civil conseguiu identificar que esse número fake estaria dentro de um grupo de WhatsApp de um colega da imprensa que foi advertido para remove-lo. O grupo foi utilizado para propagar notícias inverídicas em desfavor dos pré-candidatos, maculando a honra e imagens destes. “Iremos buscar os administradores dos grupos onde esse material circulou até mesmo para alertá-los que os administradores podem ser responsabilizados por esse conteúdo difamatório”.

O delegado disse que a preocupação da Polícia Civil é esclarecer esse assunto e a corporação com isso colaborar
com a verdade e ajudar a ter uma eleição limpa com notícias sérias, verdadeiras e imparciais. “Nós queremos que o pleito eleitoral seja livre, sendo a decisão do eleitor baseada na verdade. O que deve prevalecer são as propostas, realizações e currículo de cada candidato”, finalizou.
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