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17/10/2013 às 11h00min - Atualizada em 17/10/2013 às 11h00min

Doze prefeitos são presos em Goiás acusados de fraudes em licitações de remédios

Olhar Direto
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Doze prefeitos goianos estão presos no complexo penitenciário de Aparecida de Goiânia onde cumprem mandado de prisão temporária por cinco dias acusados de fraudarem licitações na compra de remédios superfaturadoss em Goiás. Eles foram detidos durante a operação Tarja Preta, deflagrada terça-feira (15), pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) em vinte municípios goianos.

Um dos presos é o prefeito de Aragarças-GO, Aurélio Mendes (PSDB), cidade vizinha a Barra do Garças em Mato Grosso. De acordo com os promotores, o esquema era feito por um escritório de advocacia de Goiânia que combinavam com as empresas de rmédios os ganhadores em licitações nos municípios.

Em Barra do Garças e Pontal, os policiais goianos estiveram atrás de dois envolvidos no esquema de fraudes dos remédios e irmão de um advogado teria sido preso cujo nome não foi fornecido.

Os vencedores das licitações as superfaturavam e dividiam o lucro dando propina para prefeitos, secretários, funcionários e donos das empresas de remédios. “Até agora sabemos que o esquema movimentou, só neste ano, cerca de R$ 15 milhões de recursos públicos”, explicou o procurador-geral de justiça de Goiás, Lauro Machado Borges.

No total, 27 mandados de prisão foram cumpridos em 19 municípios do estado e nas cidades de Barra dos Garças e Pontal do Araguaia, no Mato Grosso. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) expediu mandados de prisão temporária (cinco dias) para os prefeitos, também foram presos na operação seis secretários municipais, empresários e advogados.

Com os investigados, foram apreendidos cerca de 20 malotes de documentos que serão periciados pelo MP-GO. Entre eles estão licitações, notas fiscais, computadores e R$ 56 mil em dinheiro. "Agora essas provas serão analisadas e tudo indica que os valores movimentados pelo grupo criminoso vão aumentar", ressaltou o procurador-geral.

Os demais prefeitso presos, são: Delson José Santos (PSDB) de Carmo do Rio Verde, Zilmar Alcantâra (PTB) de Inaciolândia , Janduhy Diniz (PSDB) de Rialma, Glimar do Prado (PP) de Uruana, Romário Vieira da Rocha (PR) de Corumbaíba, Marcos Roger Garcia Reis (PMDB) de Cromínia, Neldes Beraldo Costa (PT) de Perolândia, Sinomar José do Carmo (PMDB) de Aloândia, Fausto Brito Luciano (PSDB) de Araguapaz e Otair Teodoro Leite (PSDB) de Piranhas. Já em Pires do Rio foi efetuada a prisão do ex-prefeito Luiz Eduardo Pitaluga da Cunha (PSD), que foi cassado em 17 de setembro deste ano.

Os advogados do prefeito de Inaciolândia, Zilmar Alcântara (PTB), disseram que vão se pronunciar assim que tomarem conhecimento da situação. Já o defensor do administrador de Cromínia, Marcos Roger Garcia Reis (PMDB), disse que vai entrar com o pedido de relaxamento de prisão.

O prefeito de Rialma, Janduhy Diniz (PSDB), alega que o MP-GO agiu com excesso ao pedir a prisão dele. Em Corumbaíba, a defesa de Romário Vieira da Rocha (PR) disse que ele colabora com as investigações. Já em Uruana ninguém quis se manifestar sobre a prisão de Glimar do Prado (PP). 

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