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17/04/2020 às 17h45min - Atualizada em 17/04/2020 às 17h45min

Reeducandos de Barra do Garças vão produzir máscaras de proteção respiratória

Nadja Vasques, TJ/MT
ARAGUAIA NOTÍCIA


Reeducandos do Centro de Ressocialização de Barra do Garças começam na próxima semana a produzir máscaras de proteção respiratória, que auxiliam a prevenir o contágio pelo coronavírus. A experiência da penitenciária com confecção não é novidade, já que há mais de cinco anos foi instalado na unidade um parque de produção, com 12 máquinas de costura. Os presos já confeccionam aventais e roupa de cama para hospitais públicos da região, além de uniformes para alunos da rede municipal.

A ideia de confeccionar máscaras surgiu em razão da pandemia do coronavírus, que fez desaparecer do mercado os três tipos de máscaras mais comuns: a N95, de proteção respiratória, com formato de bico de pato de uso hospitalar; as cirúrgicas, também de uso hospitalar; e até as caseiras. Além de manter os recuperandos em atividade laboral, a confecção das máscaras tem um objetivo social, já que elas serão distribuídas para pessoas que exercem atividades de risco de contaminação.

De acordo com o Juízo de Execução Penal de Barra do Garças, as máscaras produzidas no CRC serão doadas primeiramente aos agentes penitenciários e aos presos que exercem atividades dentro da unidade, como os responsáveis pela alimentação. A intenção é estender essa doação a outros profissionais que exercem atividades com maior risco de contrair a Covid-19, como policiais militares, bombeiros, policiais civis e até bancários. Isso porque em função do auxílio do governo aos autônomos, a agência da Caixa Econômica do município tem registrado filas e aglomeração, aumentando os riscos para os funcionários.  

A direção da unidade prisional informou que foi adquirido para a confecção das máscaras um tecido misto de algodão e poliéster, de cor branca, que atende as especificações editadas pelo Ministério da Saúde. Disse ainda que a previsão de recebimento do material é dia 22 de abril e que, logo após o recebimento, será iniciada a atividade de confecção. O material adquirido é suficiente para a produção de aproximadamente 4.200 máscaras. Enquanto o material não chega, os presos têm feito testes de produção com tecido comum. 
 
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