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19/03/2020 às 18h00min - Atualizada em 19/03/2020 às 18h00min

Professora do UNIVAR participa do Comitê de classificação funcional paralímpico durante o Circuito Brasil em Recife

Univar
ARAGUAIA NOTÍCIA
Amanda Balan, professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Vale do Araguaia (UNIVAR) fez parte da banca de classificação de paratletas durante a etapa Norte e Nordeste do Circuito Brasil Loterias Caixa 2020 em Recife (PE) entre os dias 13 e 15 deste mês.

O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e acontece em quatro fases regionais; Circuito Regional Centro/Leste, Regional Rio/Sul e Regional São Paulo e Regional Norte/ Nordeste, com o apoio e patrocínio das Loterias Caixa. 

A professora Amanda é especialista em Fisioterapia Desportiva e compõe desde Junho de 2018 a banca que é responsável por classificar os atletas, mas desde 2017 participa das competições, “no final de 2017 eu realizei o curso e fui para competições como trainee, após esse processo me tornei oficialmente classificadora em Junho de 2018″. 

Segundo a docente essa classificação é de extrema importância, só assim é possível garantir que os atletas estarão em condições de igualdade para competir em cada modalidade “é ela quem determina se o atleta se enquadra no esporte paralímpico ou não (…) na classificação identificamos se a deficiência física apresentada impacta minimamente a performance, é na classificação funcional que conseguimos tornar a competição mais justa possível, já que atletas que têm a mesma patologia, apresentam acometimentos muito diferentes uns dos outros”.

O papel do avaliador é identificar se o atleta é elegível para competir em esportes paralímpicos, na primeira fase a classificação funcional física é feita por Médicos e Fisioterapeutas, que fazem uma avaliação clínica e atestam e o impacto da patologia física do atleta. A segunda parte do processo de classificação é feita por um educador físico, que faz a avaliação técnica dos paratletas e existe também a avaliação funcional para deficientes visuais que é feita por Oftalmologistas. 

Toda a avaliação é feita seguindo regras e critérios definidos pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e a partir desses resultados o atleta é alocado em uma classe que corresponda ao seu perfil para que a competição seja disputada de maneira justa.

A avaliação antecedeu e classificou os paratletas para as competições nas modalidades de Atletismo, Natação e Halterofilismo.

 Para a professora essa experiência como avaliadora no Circuito agrega tanto no sentido pessoal como profissionalmente, “isso permite um olhar cada vez mais clínico e eficiente sobre os atletas, para que as classes funcionais sejam cada vez mais assertivas (…)  a troca de conhecimentos e experiências entre os classificadores, e até mesmo entre classificadores e atletas nos torna mais empáticos e humanos”.

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