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19/08/2019 às 22h07min - Atualizada em 19/08/2019 às 22h07min

Conheça a história de superação da professora que se tornou também psicóloga no Univar

Assessoria / Univar
ARAGUAIA NOTÍCIA
A professora e agora psicóloga Márcia Couto, uma história de superação


Nessa série de reportagens de 30 anos do Centro Universitário do Vale do Araguaia (UNIVAR), rememoramos as histórias de superação de alguns dos nossos egressos.

Diferente daqueles que sonham com uma profissão como sendo o ponto norteador da sua fase adulta, Márcia Couto já era graduada. Sem reticências ou literatura de bolso. Ela é mais uma das milhares de mães pelo Mato Grosso que conseguiu se graduar tendo filhos e uma vida particular cheia de situações adversas. As lágrimas escorrem do seu rosto quando ela relembra sobre a tarefa árdua de conciliar família, saúde e graduação. Em 2013, Márcia se deparou com um nódulo nas cordas vocais. A professora que sempre fez da sua voz a forma mais genuína de alcançar o mundo se submeteu a 18 longos meses de recuperação. “Não há vida sem correção, sem retificação”, diria o grande educador Paulo Freire.  Mas Couto nem imaginaria a transformação que estava por vir. Tal como uma borboleta que se vê dentro do casulo o seu momento de criar formas, aparar as arestas e metamorfosear para o seu bailar, a educadora de origem humilde e semblante afetuoso nunca deixou de ter fé na vida, fé nos outros, fé no amor.

Depois da surpresa e do susto em saber que o pai (Florêncio Sanches) foi diagnosticado com câncer, Márcia se voltou para a família e viu nas relações com os pais mais um momento de transfazer o seu presente e modificar o seu futuro.  No intervalo dessa questão ela se viu acometida por hemorragias e foi obrigada a fazer uma histerectomia. A existência tem dessas coisas afinal. Reconhecemos nossa fragilidade quando temos que transpor nossa vulnerabilidade. Márcia é forte não porque o mundo exige dela, mas porque a situação social esperava fraqueza. Não é do feitio das mulheres brasileiras desistir, nem da luta, nem da vida.

O pai de Márcia faleceu em novembro de 2018. A dor que antes parecia uma palavra extinta no vasto vocabulário da educadora, se fez presente.  O curso de psicologia do Univar foi uma válvula de escape para entender a complexidade das relações humanas. Márcia viu na ajuda e afeto dos colegas e familiares o alicerce para não desistir. Entendimento é saída. Márcia queria compreender, queria transpor e superar. Não é do feitio das borboletas viverem toda a vida no casulo.

Márcia foi luta, Márcia arregaçou as mangas, Márcia resistiu. As chuvas fortes, os ventos intensos, o sol que queima a pele não pode parar a borboleta que viu dentro de nosso jardim no Univar a mais bela chance de transformação.

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