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26/03/2019 às 17h02min - Atualizada em 26/03/2019 às 17h02min

MPF/MT lamenta o falecimento do indigenista Thomaz Yauka Lisbôa

Thomaz foi um importante pilar do indigenismo brasileiro defendendo o respeito às culturas e à autonomia aos povos indígenas

ASSESSORIA MPF MT
ARAGUAIA NOTÍCIA
O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso, por meio do Ofício de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais, lamenta profundamente o falecimento, na última sexta-feira (22), do missionário e indigenista brasileiro Thomaz de Aquino Lisbôa, também conhecido como Yauka (nome que lhe foi dado pelos Myky), em decorrência de uma pancreatite aguda.

Thomaz, desde 1967 e até o fim de sua vida, dedicou-se ao trabalho com povos indígenas em Mato Grosso e no país. Trabalhava na defesa das culturas e pela garantia de direitos fundamentais como a terra, saúde e educação específicas. Sempre lutou pelo respeito à autonomia dos povos originários.

Em parceria com outros companheiros, como Egydio Schwade, Vicente Cañas, Adalberto Pereira e Antonio Iasi, foi um dos fundadores da Operação Amazônia Nativa (OPAN) e apoiou a fundação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

Lutou bravamente contra a doença para conseguir assistir a condenação de um dos mandantes do assassinato de seu companheiro Vicente Cañas (deixou o hospital para assistir o Júri em 2017) e para comemorar os 50 anos de fundação da OPAN, em fevereiro de 2019.

Casado com Njakau Myky desde 1987, morava na aldeia deste povo, em Brasnorte. Deixa um casal de filhos, Tupy e Lemiu, e sete netos.

Yauka parte, a inspiração do seu trabalho fica!

(Com informações da Opan e CIMI)

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