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27/07/2013 às 11h31min - Atualizada em 27/07/2013 às 11h31min

Boate Acapulco é interditada por uma semana devido a presença de menores

Olhar Jurídico / Olhar Direto
Olhar Direto A multa diária se descumprir é de 10 mil

O juiz da Vara da Infância e Juventude, Michel Lotfi Rocha da Silva, interditou a principal boate de Barra do Garças (503 km de Cuiabá), Acapulco, por uma semana como penalização por ter sido encontrado menores durante os seus eventos. No seu despacho o magistrado explica que o estabelecimento comercial em questão já era reincidente e por isso decidiu por essa penalidade que não é grave, mas que prevê multa diária de R$ 10 mil caso não seja cumprida.

A decisão do juiz faz parte de uma ação do Judiciário barra-garcense para conter a presença de menores em eventos com bebida alcoólica na faixa, conhecidos como open bar, tão comum nos grandes centros e que dão dor de cabeça para as autoridades porque alguns jovens insistem aos pais para ir nesses eventos e tem alguns que chegam até mesmo a falsificar documentos.

Um dos promotores de eventos na Acapulco, o empresário Renato Araújo disse que a boate irá cumprir a interdição e explica que houve um flagrante da presença de um menor na Acapulco no mês de abril onde a casa de shows foi autuada e cuja ação foi julgada recentemente. “Realmente esse fato houve onde um menor estava dentro da boate, mas depois deste episódio nós reforçamos a fiscalização para evitar novas situações como essa”, frisou.

Em função da penalização, Renatinho disse que a Acapulco cancelou a sua programação desse final de semana e voltará a funcionar normalmente na próxima semana. “Nós queremos alertar e pedir a compreensão de jovens que não adiantam tentar burlar o sistema agora só vai entrar na boate com a identidade na mão”, acrescentou.

A interdição da boate é uma das ações que o Judiciário com objetivo de conter a presença de menores em ambientes inadequados a partir das 22 horas e que tenha consumo de bebida alcoólica em Barra do Garças.

A portaria baixada por Michel, em junho, prevê também uma fiscalização sobre as lan house onde crianças estão ficando até cinco horas em jogos de rede, a nova mania do momento e algumas deixando de ir à escola. O Poder Judiciário pediu aos comerciantes de lan house que mantenham um livro de freqüência a disposição das autoridades para evitar a presença de menores em horários escolares e por um tempo excessivo.  

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