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08/07/2011 às 22h20min - Atualizada em 08/07/2011 às 22h20min

Saem azulzinhos entram PMs e multas vão continuar na Barra

Olhar Direto
Reprodução

Mesmo com a suspensão da guarda municipal, a população de Barra do Garças não estará livre das multas de trânsito que agora estarão a cargo da Polícia Militar (PM). O prefeito Wanderlei Farias (PR) enviou um ofício ao diretor da 3ª Ciretran João Leandro, dia 1 de julho, comunicando o fim da guarda e pedindo que o Estado proceda a regulamentação e fiscalização do trânsito local através da PM.

O republicano explica no ofício que a guarda de trânsito formada por dez agentes de trânsito, conhecidos como azulzinhos, foi suspensa por vontade do Poder Legislativo. Todavia, ele pede que a Ciretran avise a PM para continuar cumprindo o convênio 03/08, de 16 de maio de 2008, firmado entre Governo do Estado e a Prefeitura para aplicação das multas locais de trânsito.

O comandante da PM no Araguaia, coronel Valdemir Barbosa, informou que a corporação pronta somente esperando a ordem do comando-geral para iniciar o trabalho no trânsito local. Entretanto, ele entende que não haverá tantos atritos como houve durante o período dos azulzinhos. Barbosa não quis entrar no mérito se houve alguma falha na condução dos azulzinhos, principalmente pelo excesso de multas, porém ele acredita que a guarda ajudou na organização do trânsito local.

O comandante acrescentou que a PM atua na maioria dos 141 municípios de MT no trânsito exceto nas cidades onde tem a guarda municipal. A Câmara de Vereadores alega que encerrou o serviço dos azulzinhos porque não houve o concurso público exigido pelo Ministério Público e o desgaste político devido ao excesso de multas cujo fato estava incomodando prefeito e vereadores.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), José Alves Piedade, saiu em defesa dos azulzinhos, porém seu argumento não convenceu ao legislativo. Os vereadores Sávio Carvalho (PTDT), Odorico Kiko (PT) e Miguelão Moreira (PTB) atribuem o fracasso da guarda ao excesso de multas que variam de R$ 95,00 a 193,00 com perda de 3 a 7 pontos na carteira nacional de habilitação (CNH).

A polêmica foi tanta na cidade que até um juiz foi multado e recorreu na Justiça reclamando da perda de pontos na habilitação.
 

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