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13/10/2018 às 09h31min - Atualizada em 13/10/2018 às 09h31min

Projeto Sementinha da UFMT completa 10 anos alertando gestantes sobre risco do Vírus Zika que pode causar microcefalia

Bianca Caroliny Santos, Kelohan Benevides, Rayner Carlisson, Thaline Lima / UFMT - BG
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No ano em que o projeto sementinha completa dez anos não poderia ficar alheio à constatação da dispersão dos casos de microcefalia devido à epidemia viral do zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que encontrou condições climáticas ideais para sua reprodução, tornando-se um vetor altamente competente em áreas de densidade populacional e baixas condições sanitárias.

O enorme desafio à saúde pública deve-se ao impacto na qualidade de vida das famílias, ao aumento da mortalidade neonatal, ao número crescente de casos de microcefalia, ao pouco que se sabe sobre as limitações que os recém-nascidos com microcefalia terão e à rede assistencial despreparada para dar suporte necessário.

Frente a este contexto sanitário, tem-se a perspectiva de aprimorar a práxis dos alunos de graduação em enfermagem para conseguirem minimizar o impacto desta enfermidade, utilizando todos os recursos possíveis para assistir, disseminar os conhecimentos para a população em estado de vulnerabilidade (mulheres em idade reprodutiva e gestantes).

Este projeto além da pertinência social por contemplar o desafio atual da saúde pública tem a formação de recurso humano de qualidade com proficiência técnica e pensamento crítico reflexivo como um de seus desígnios. Esta ação extensionista será desenvolvida de forma intersetorial em parceria com as Secretarias Municiais de Saúde e de Educação de Pontal do Araguaia.

As mulheres em idade reprodutivas e gestantes usuárias dos serviços de saúde e educacional de Pontal do Araguaia irão compor o público alvo desta ação. Estima-se contemplar em torno de 200 pessoas em situação de vulnerabilidade.

 Ao compreender que educação é o melhor instrumento de combate à epidemia, como resultado desta ação, espera-se somar esforços às atividades de promoção da saúde dos profissionais da atenção básica em estimular a realização do pré-natal; reduzir o potencial vetorial do Aedes; empoderar a população em vulnerabilidade a utilizar medidas de prevenção; estimular a participação da comunidade no enfrentamento à epidemia; disseminar formas de precaução e de prevenção à infecção por Zika; minimizar ansiedade, aflição das gestantes neste momento de crise sanitária, cuja microcefalia é a consequência mais nefasta. 

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