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19/09/2018 às 18h13min - Atualizada em 19/09/2018 às 18h13min

Projeto da Universidade Federal recolhe pilhas e baterias usadas em Barra do Garças

A ideia inicial era fazer alguma ação pelo meio ambiente, principalmente contra a poluição do ar e do solo.

G1 MT
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Um projeto da Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT), campus de Barra do Garças, a 516km de Cuiabá, promove a coleta seletiva de pilhas e baterias para o descarte correto. Trata-se do "Poluição Zero", coordenado pelo curso de geografia da instituição. Ele teve início dentro da Universidade, mas se espalhou por toda a cidade.

O projeto foi criado em 2015. A ideia inicial era fazer alguma ação pelo meio ambiente, principalmente contra a poluição do ar e do solo.

O descarte incorreto de pilhas e baterias é perigoso para a saúde, pois carregam vários elementos químicos como chumbo, vanádio, níquel, mercúrio e ainda prejudicam o solo quando em contato direto com essas substâncias.

Atualmente são 22 pontos de coleta, espalhados entre Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Aragarças (GO). Inclusive nos campi da UFMT, tanto de Pontal, quanto de Barra, há pontos de coleta.

"É um projeto que não só a sociedade acadêmica, como a sociedade geral abraçou. Nenhum comércio recusou receber o ponto de coleta, o que é algo bem gratificante", explica o professor Romário Rosa de Sousa, coordenador do projeto.

As baterias recolhidas são levados para laboratório dentro da própria Universidade. Pega-se a marca do produto, quantidade e peso. Após essa triagem, o material é enviado para o escritório da Associação Brasileira de Produtores de Pilhas, em Goiânia (GO). A partir de lá, as pilhas e baterias são enviadas para a indústria e então é realizado o descarte correto ou reaproveitamento do material.

Até setembro de 2018, foram recolhidos 166 baterias de celular e 1.591 pilhas. Além disso, muitas pessoas fizeram o descarte de carcaças de celulares, que também são recebidos pelos pontos de coleta.

"Eu acredito que além de educar, o projeto venha de encontro à sociedade. Muitas pessoas já estão conscientes de que é preciso fazer um descarte correto. Às vezes falta atitude de alguém para fazer esse serviço", diz Romário Sousa.

Os próximos passos do projeto incluem a divulgação dele em Congressos Científicos e a ampliação tanto dentro das próprias cidades (Barra, Pontal e Aragarças), quanto nas cidades vizinhas.

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