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02/08/2018 às 07h06min - Atualizada em 02/08/2018 às 07h06min

Prefeito e vice de Bom Jesus do Araguaia são cassados por captação ilícita de votos

Com a decisão, a qualquer momento a Justiça Eleitoral deverá empossar o presidente da Câmara de Vereadores no cargo de prefeito e convocar nova eleição.

Netão / Notícia dos Municípios
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O pleno do TRE cassou por unanimidade e publicou no final da tarde de terça-feira (31/7) o recurso interposto pela defesa do prefeito de Bom Jesus do Araguaia, Joel Ferreira (PSDB) e do vice-prefeito, professor Edmárcio Moreira, que tramitava em instancia superior que culminou na perda do mandato de ambos.
 
A decisão está disponível no Diário Eletrônico da Justiça de Mato Grosso. O presidente da Câmara, Ronaldo Rosa de Oliveira, o Rone do Mureré (DEM) deve assumir a prefeitura de Bom Jesus do Araguaia e marcar nova eleição.
 
Joel Ferreira e Edmárcio já haviam sido cassados na comarca de Ribeirão Cascalheira por intermédio de um processo por captação ilícita de votos na eleição de 2016 cuja denúncia foi apresentada na época pela coligação “Construindo Uma Nova Historia” que teve como candidato a prefeito Marcos Reinert (MDB).
 
O advogado Marcos Antônio Queiroz Fullin foi o jurista que atuou na sustentação da ação contra o prefeito, que conseguiram uma liminar e permaneceram no cargo ate o julgamento do processo no TRE.
 
A defesa do prefeito foi realizada pelos advogados José Antônio Rosa, Lauro José da Mata e Cristiano Almeida e o relator do recurso julgado em Cuiabá foi o desembargador Pedro Sakamoto. O fundamento da ação que culminou na cassação do prefeito e seu vice teve como destaque captação ilícita de votos com a construção e reforma de açudes e represas em propriedades rurais particulares, utilização de maquinas públicas. 

Na segunda-feira (30.07) em outra ação, Joel também foi punido TJ por unanimidade (7 votos a zero) no processo conhecido como Expobonja 2016, cujo relator foi o desembargador Antônio Peleja Junior.

Mais dois processos que pesam sobre os ombros do ex-prefeito serão julgados em breve, um por utilização de contadores e advogados da prefeitura em sua campanha eleitoral para reeleição e por inserção de verbas publicas com horas extras em holerites de servidores como forma de captação ilícita de sufrágio, compra de votos. Nesta ultima ação citada Joel Ferreira responde por ameaças contra um empresário do sistema de transporte escolar, objeto de investigação pela Policia Federal. 

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