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29/05/2018 às 18h16min - Atualizada em 29/05/2018 às 18h16min

Cinco cidades de Mato Grosso decretam situação de emergência por causa de greve dos caminhoneiros

Karine Miranda / Gazeta Digital - Repórter do Araguaia
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Cinco cidades de Mato Grosso já decretaram situação de emergência em razão do desabastecimento causado pela greve dos caminhoneiros, que completa seu 9º dia nesta terça-feira (29),  contra o aumento do preço dos combustíveis. Outras 8 cidades já solicitaram a decretação de emergência.

Em Mato Grosso, a greve dos caminhoneiros atinge 30 pontos de estradas estaduais e federais, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mesmo após a União e Estado proporem medidas que atendem a reivindicações da categoria. Entre elas, a redução do preço do diesel.

Desde que se iniciou a greve dos caminhoneiros, muitos caminhões carregados foram impedidos de circular nas rodovias. A situação, inclusive, fez com que os criadores de gado, suínos e aves em Mato Grosso propuseram a criação de um selo de identificação para que consigam transportar rações e carne nos pontos de mobilização das estradas.

Além das 5 cidades, outros municípios solicitaram a decretação da situação de emergência, mas ainda não tiveram os pedidos deferidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. São eles os municípios de Acorizal, Campinápolis, Guiratinga, Nova Olímpia, Novo São Joaquim, Paranatinga, Porto Alegre do Norte e Porto dos Gaúchos.

De acordo com o secretário-adjunto de Defesa Civil do Estado, o coronel-bombeiro Abadio Cunha, apesar de solicitarem a decretação de situação de emergência, muitos municípios reavaliam a continuidade do processo.

Isso porque alguns já estão recebendo os insumos necessários, com apoio de escoltas das forças de segurança do Estado, junto à PRF e ao Exército. Contudo, a Defesa Civil ainda monitora 120 municípios por conta de algum tipo de desabastecimento.

Fim da greve – A greve já está em seu 9º dia e segue sem previsão de término. Em uma tentativa para dar fim à mobilização, o presidente Michel Temer (MDB) propôs a redução de R$ 0,46 no litro do diesel, que seria aplicada durante 60 dias, por meio da extinção das alíquotas do PIS-Cofins e da Cide sobre o diesel.

Além disso, propôs que os ajustes no preço do combustível sejam feitos a cada 30 dias, bem como a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios.

Já o Governo do Estado determinou o congelamento do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) dos combustíveis, que serve como base de cálculo do ICMS. Com isso, não haverá o reajuste de 17 centavos no preço do diesel, previsto para 1º de junho - e o combustível deve continuar a R$ 3,67 o litro, valor praticado antes da greve dos caminhoneiros.

 

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