Esse vídeo mostrar o momento em que um avião saiu de Água Boa para Rondonópolis levando o recém-nascido João Gabriel Tauffer Silva que foi transferido na tarde de segunda-feira (7) para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital Santa Casa de Rondonópolis, onde será avaliado por um cardiologista que constatará a necessidade e urgência de se fazer uma cirurgia cardíaca. Ele estava internado no hospital regional de Água Boa, desde sexta-feira (4), onde respirava com ajuda de um balão de oxigênio.
A transferência do bebê somente foi possível após intervenção da justiça e teve o apoio do deputado estadual Baiano Filho na organização do transporte. Na cidade de Canarana está sendo realizado um torneio de futebol para ajudar a família de João Gabriel nas despesas que terá em Rondonópolis ou Cuiabá para onde o bebê pode ser removido caso haja necessidade de uma cirurgia emergencial.
Quem quiser ajudar a família pode depositar qualquer quantia na conta da mãe de João Gabriel, Cândida Tauffer Marques N. Conta da Caixa Econômica Federal agencia 4327 operação 013 conta 3052-0. Veja o vídeo com avião levando João Gabriel para Rondonópolis.
Mais informações sobre o bebê
Matéria da Assessoria / Defensoria Pública
A necessidade de uma UTI foi indicada pelos médicos, mas o hospital não conta com a estrutura e a Central de Regulação do Estado não conseguiu a vaga três dias depois da internação do bebê. Diante da situação, a família de João entrou em contato com a Defensoria Pública de Mato Grosso, que via defensora Gisele Chimatti Berna, conseguiu liminar da Justiça, na manhã de domingo (6/5), obrigando o Estado a solucionar o problema em 24h.
A liminar foi concedida pela juíza que estava no plantão, Luciene Roos, e será cumprida no início desta tarde, segundo informações da defensora. “Em Rondonópolis o bebê terá condições de ser avaliado por uma equipe médica capacitada.
É o que esperamos, porque aqui, até onde sei, o hospital não conta com pediatra em seus quadros. Os médicos aqui fazem milagre com a estrutura que têm. Em Água Boa a criança sofria risco de ter parada cardíaca, além de outras complicações, e vir a óbito a qualquer momento, já que não tinha estrutura e nem tratamento adequados”, explica.
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